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      05/09/2012 | VGBio - biolubrificantes

       

      Grandes empresas optam pelos lubrificantes vegetais, colaborando com a cadeia sustentável

      Fabricados pela VGBio, empresa instalada em Campinas, interior de São Paulo, os biolubrificantes chegam às grandes industrias nacionais trazendo inúmeros benefícios ao meio ambiente. Com previsão de investimentos da ordem de R$ 13 milhões, incluindo uma nova planta e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, faturamento de R$ 5 milhões em 2012 e previsão de R$ 25 milhões em 2013, a empresa verde já tem seus produtos utilizados pelas gigantes Embraer, Vale do Rio Doce, ThyssenKrupp Elevadores, Quip Engenharia, Maquias SanMartin, ALL - America Latina Logística, Polimetal e Camargo Correa

      Primeira empresa no Brasil dedicada exclusivamente ao desenvolvimento de biolubrificantes vegetais, a VGBio vem conquistado esse importante mercado e atraindo as maiores  industrias do setor, cada vez mais preocupadas com a nova economia de cadeia sustentável e para as quais a questão ambiental é levada a sério.

      Com diferentes aplicações, empresas como a Embraer, Quip Engenharia, ThyssenKrupp Elevadores, Cesp, ALL-America Latina Logística, Polimetal, Camargo Correa, Maquinas Sanmartin, Superpesa e a Fundição Tupy, entre outras, já iniciaram a substituição dos lubrificantes e graxas minerais por produtos biodegradáveis e com grau alimentício de origem vegetal. 

      Essa importante tecnologia está no restrito rol das patentes verdes do INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Das 500 patentes verdes que deverão ser concedidas pelo INPI em todo o Brasil, quatro já são da VGBio.

      “Conseguimos produzir lubrificantes e graxas que, além de apresentarem maior rendimento do que os minerais em diversas aplicações, não agridem o meio ambiente, pois a sua degradabilidade varia entre 30 e 40 dias, independente da origem. Outras vantagens são a economia em função do aumento do ciclo de vida do produto e a redução do descarte de resíduos, o fim das multas ambientais e todos os transtornos causados pelos produtos que agridem à saúde e à natureza”, explica o diretor executivo (CEO) da VGBio, Roberto Uyvari Jr.

       

      Sobre a empresa

      Com sede em Campinas e unidade fabril em Itatiba, a VGBio foi criada no início de 2012 e tem capacidade produtiva de 166 mil litros de óleo e 7 mil quilos de graxa por mês. A tecnologia da fabricação de lubrificantes e graxas biodegradáveis à base de óleos de grãos soja, girassol, linhaça, nabo forrageiro, mamona e pinhão manso, entre outros, foi desenvolvida por um dos sócios da empresa, o engenheiro Domingo Gatti, em 2008. Ainda com o nome de Biosynt, a empresa introduziu no mercado um óleo solúvel para corte em usinagem e óleos para barramentos e hidráulicos para indústria de transformação mecânica de metais.

      No final de 2012 Domingos Gatti apresentou seu plano para a EBA Participações e, assim, encontrou um sócio investidor para alavancar o seu pequeno negócio. Os estudos de viabilidade comercial e econômica demonstraram que o mercado estaria preparado para adquirir produtos industriais de alta performance atrelados a conceitos de melhorias nos aspectos que envolvem meio ambiente e sustentabilidade.

      Com previsão de investimentos da ordem de R$ 13 milhões para 2013, incluindo a construção de nova unidade fabril e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento na região de Campinas, interior de São Paulo, além de certificações e patentes, a VGBio estima um faturamento da ordem de R$ 25 milhões em 2013 e crescimento em torno de 20% ao ano para os próximos cinco anos. “A expectativa é de gerarmos, até 2013, cerca de 60 novos postos de trabalho diretos e aproximadamente 460 na cadeia produtiva”, estima Roberto Uyvari Jr.

       

      Aplicações

      Os excelentes resultados na aplicação dos produtos vegetais induziram a empresa a novos estudos e pesquisas para o atendimento de diversos mercados e aplicações, entre elas o uso de óleos vegetais no setor de mineração, especialmente na aplicação de perfuração de rochas, e nos equipamentos e esteiras transportadoras de minério. No mercado de agronegócio o novo produto está sendo requisitado para os equipamentos de movimentação de terra (tratores, colheitadeiras, plantadeiras etc.).

      Nas usinas de álcool e açúcar, o produto poderá ser utilizado em equipamentos de moenda para a fabricação de álcool e açúcar e nos equipamentos de colheita mecanizada. Nos portos, sua aplicação é recomendada nas esteiras transportadoras para embarque de grãos a fim de evitar a contaminação dos alimentos, pois o óleo vegetal, além de biodegradável, tem também a característica de atender a especificação de grau alimentício. Também a aplicação pode ser feita nas defensas de portos e cabos de aço dos guindastes que movimentam os containers, pois nestes locais existem sérios riscos de contaminação da água do mar.

       

      Além disso, um de seus produtos, o óleo protetivo, já está sendo exportado para a Oxifree Metal Protection, empresa norte-americana localizada no Texas. A VGBio também  está finalizando parcerias  com empresas nos mercados  norte-americano, europeu e asiático.

       

      Maior rendimento

      Os produtos da VGBio têm obtido grande sucesso em diferentes segmentos nos quais o seu rendimento mostra-se superior ao dos óleos de origem mineral e por garantir uma série de benefícios econômicos e de produtividade para os seus clientes. Entre eles, Roberto Uyvari cita a eliminação do efeito tramping oil nas maquinas de usinagem de metais (óleo de usinagem mistura-se ao da máquina quando em operação, criando uma borra contaminante no processo), o que gera custos adicionais  com  paradas para manutenção e limpeza, o descarte do resíduo e os problemas ambientais relacionados à destinação deste resíduo.

      “Na área de metal working (usinagem de metais) o rendimento é 30% maior do que os similares minerais. No caso de óleo para perfuração, o rendimento chega a 200%, além da grande vantagem de contribuir com redução da  possibilidade da contaminação direta dos lençóis freáticos por ser um produto de alta degradabilidade”, diz Roberto Uyvari Jr.

       





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