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      30/01/2013 | Grupo Gênese - Sinais de mudança

       

      Geraldo Rossi e Tiago Aguirre

      Mais um ciclo se inicia, e já temos alguns sinais sobre o ritmo deste novo ano. Como sempre, encontramos pessoas muito organizadas, com planos em execução, outros com plano de curto prazo em execução e avaliando ainda ações de médio e longo prazo, e alguns no ritmo do pagode, “deixe a vida me levar”, esperando o que vai acontecer.

      Para quem empreende (ou participa ativamente de qualquer empresa) e busca resultados diferenciados e consistentes de médio e longo prazo, observar as mudanças do ambiente e do mercado, reavaliar oportunidades, planos e ações, é praticamente rotina. Neste contexto, o relacionamento com outros empreendedores, executivos e instituições, é um ótimo caminho para entender como o futuro será construído. E é sempre importante relembrar que vivemos no presente o que alguém no passado sonhou e construiu, ou seja, ou vivemos o futuro que nós construímos ou aquele que alguém construiu para nós.

      E o ano de 2013 será um “divisor de águas” para muitos setores. Começamos com uma boa notícia nacional, de redução dos custos de energia elétrica. Notícia de impacto positivo para toda população, pois como seria o nosso dia sem a eletricidade? Começamos também com a oportunidade de identificar os setores que cresceram e fizeram a diferença em 2012 (por exemplo, o setor de serviços gera quase 75% dos empregos formais, segundo o IBGE), e refletir se não é hora de discutir uma política de desenvolvimento que potencialize as cadeias produtivas que mais crescem e que apoiem o processo de agregação de valor nas diversas regiões do país. O aproveitamento da vocação tecnológica da nossa região, com universidades e faculdades, centros de pesquisa, incubadoras, empresas de base tecnológica, precisa sair do papel. Repensar os modelos de mobilidade e da educação fundamental em prol desta vocação é muito importante neste momento. E colocar em prática novos modelos é essencial.

      Na linha do desenvolvimento de novos modelos, particularmente em nossa região, estamos presenciando vários movimentos de discussão e fomento do empreendedorismo. Discussão nas universidades e faculdades, nas incubadoras, em entidades empresariais, em “grupos de amigos”, empresas de treinamento e consultoria para quem quer empreender. Em uma das grandes livrarias de Campinas, encontramos em posição de destaque um livro sobre modelos de negócios que é a referência nas principais universidades que fomentam o empreendedorismo do mundo (tais como Stanford, Berkeley, Cambridge, entre outras). Acredito que nunca tivemos tantas oportunidades de educação empreendedora em Campinas e na região, o que é um ótimo sinal para nosso futuro.

      Outro fato relevante para 2013: ano de oportunidade de mudança em todos os municípios, com o início de um novo ciclo de gestão.

      Na questão empreendedora, visualizamos sinais positivos de mudança em Campinas. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo, pela primeira vez, nomeou em suas três diretorias, três mulheres. Três mulheres empreendedoras, com sólida formação e experiência no mercado, com “brilho nos olhos” para discutir e construir um plano de ações e resultados de curto, médio e longo prazo, buscando posicionar Campinas como Cidade Empreendedora. Esta mudança é muito relevante, pois as mulheres têm uma grande capacidade de transformar ambientes e negócios. As mulheres têm o poder de perceber de forma holística o ambiente, humanizar relações, criar novos processos e liderar equipes para grandes objetivos. Não é por acaso que as empresas e principais entidades empresariais possuem grandes mulheres liderando e participando da sua gestão.

      Neste ciclo de mudança e transformação, o trabalho da secretaria está sendo realizado abrindo um canal importante de relacionamento com as entidades empresariais. A possibilidade do setor privado de apresentar suas necessidades, de maneira transparente, buscando convergir objetivos para construir um futuro melhor para a comunidade, é sempre positivo. 

      É fundamental a construção a “quatro mãos”. Mãos do setor público e setor privado, de um projeto de desenvolvimento ético e sustentável de longo prazo para os nossos municípios, viabilizando geração de renda e qualidade de vida para nossa comunidade.

       

      * Geraldo Rossi e Tiago Aguirre, empresários e respectivamente, presidente e vice do Grupo de Estudos e Negócios dos Setores Empresariais (Gênese).

      E-mail: contato@genese.org.br

      Foto: Roncon & Graça Comunicação





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