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      20/06/2013 | ACIC orienta comércio para manifestação

      ACIC orienta comércio da área central de Campinas a fechar as portas às 16 horas de hoje

      Estender faixas brancas na fachada e não deixar lixo na calçada também foram recomendações dadas ontem pela entidade

       
      Comércio e empresas prestadoras de serviço instaladas na região central de Campinas foram orientados a fechar as portas hoje, 20, às 16 horas, e a pendurar na fachada do estabelecimento uma faixa branca sinalizando ser a favor da manifestação pacífica, programada para ocorrer às 17 horas na cidade.

      Outra recomendação é para que os comerciantes evitem colocar o lixo ou outro material de fácil combustão do lado de fora do estabelecimento, bem como artigos cortantes, perfurantes ou outros do gênero. Também devem ser retiradas, se possível, caçambas das vias públicas da região central.

      Estas e outras sugestões foram discutidas com representantes de entidades representativas dos segmentos geradores de renda de Campinas, da Polícia Militar, de órgãos municipais, estaduais e federais em reunião realizada no final da tarde ontem, na sede da ACIC – Associação Comercial e Industrial de Campinas.
       
      De acordo com a presidente da ACIC, Adriana Flosi, a medida de dispensar antecipadamente os colaboradores das empresas visa garantir principalmente a mobilidade dessas pessoas. “Neste momento não estamos avaliando possíveis perdas econômicas decorrentes do fechamento das lojas. Trata-se de uma manifestação popular legítima, porém, é importante garantir que todos consigam se dirigir às suas casas – ou à passeata – se assim desejarem. Sugerimos esse horário (16h) para o Centro, mas, é preciso que os comércios de outras regiões liberem seus funcionários que utilizam linhas de ônibus que trafegam pela região central até antes, se necessário. Durante a reunião tivemos a garantia da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) de que o transporte coletivo ocorrerá normalmente nesse horário, ao contrário dos boatos de que os ônibus parariam às 15 horas.

      Segundo Adriana, Campinas dará exemplo ao restante do País, com uma manifestação organizada e respeitosa para com os patrimônios públicos e privados. “Somos a favor da ação. No entanto, ninguém quer ver sua casa ou seu negócio prejudicado. O direito de um indivíduo termina onde começa o do outro”, disse.

      O secretário municipal de segurança, Luiz Augusto Baggio, também participou da reunião e afirmou que a Guarda Municipal terá o efetivo reforçado para garantir a segurança no entorno dos patrimônios públicos, como o Paço Municipal, os terminais de ônibus e a Câmara Municipal. O secretário recomendou que as pessoas que não forem participar da manifestação fiquem longe da região central.

      Já comandante da Polícia Militar (Centro), capitão Jaime de Souza, afirmou que a PM atuará com o triplo do efetivo utilizado na operação Natal Seguro, realizada no Centro no mês de dezembro, o que equivale a um contingente ainda maior que o adotado em jogos de dérbi em Campinas. Segundo ele, apesar de as mídias sociais apontarem a participação de até 60 mil pessoas, a PM estima uma média de 10 ou 20 manifestantes.

       

      “A PM trabalha dentro da legalidade. Fizemos contato com algumas lideranças do movimento e daremos atenção redobrada em alguns pontos estratégicos. Acreditamos que antes do início da passeata teremos acesso ao trajeto definitivo e tudo transcorrerá de maneira pacífica”, explicou o comandante, que afirmou que a PM dispensará as balas de borracha.

      A reunião para definição de diretrizes contou a presença também de representantes da Habicamp (Associação Regional da Habitação), Ministério Público, Sindilojas (Sindicato dos Lojistas do Comércio de Campinas e região), CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campinas), entre outros.



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