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      21/04/2010 | Carlos Sampaio Deputado Federal - PSDB

      Aos amigos, as ponderações sobre o Manuel Carlos.

      Caro amigo:

      Agradeço sua preocupação no que se refere as afirmações mentirosas contidas no artigo do Senhor Manoel Carlos, publicado no último dia 13 desse mês.

      Assim como você, também sofro quando vejo que alguém, que quero bem, está sendo atacado de forma sorrateira e injusta.

      Porém, nesse caso específico, acredite, as bobagens ditas por ele não chegaram, sequer, a alterar o meu humor. É que as colocações feitas pelo Manoel Carlos foram tão desconectadas da realidade  que, confesso, nem mesmo pensei em responder seu artigo.

      Dizer que atuei em CPI’s que acabaram em pizza, beira a ignorância, para não dizer outra coisa. o Brasil inteiro soube e acompanhou pelas TV's, rádios e jornais os resultados das CPI’s em que tive a honra de atuar como Sub-Relator.

      Na CPI dos correios (também conhecida como CPI do Mensalão) fui o responsável por produzir as provas contra dezenas de parlamentares que, através de órgãos públicos e empresas privadas, recebiam “mesada”para votar a favor do Governo Federal.

      Na ocasião, após a conclusão da investigação que promovemos, em conjunto com o Deputado Gustavo Fruet, entregamos o Relatório final ao Procurador Geral da República que, com base em nosso trabalho, denunciou, de uma só vez, 40 (quarenta) pessoas que integravam a mais alta cúpula política do país.

      Dentre aqueles que foram denunciados por formação de quadrilha, corrupção passiva, peculato e outros crimes, está o Ex-Ministro José Dirceu que, à época, era o braço direito do Presidente Lula e seu homem forte junto ao Congresso. Foram ainda denunciados, pelo Procurador Geral da República, dezenas de Deputados Federais, como Valdemar da Costa Neto (à época, Presidente Nacional do PL), além de vários outros Presidentes Nacionais de partidos políticos, como foi o caso do então Presidente do PT, José Genoíno.

      Já na CPI das Sanguessugas, reputo que prestamos um dos mais importantes serviços ao nosso país e, particularmente, ao Congresso Nacional.

      Na época desta CPI (Julho de 2006), apesar das campanhas para Deputado Federal estarem se iniciando, lembro-me bem que aceitei, sem titubiar, assumir a função de Sub-Relator, pois sabia o quanto era importante mostrar para o país quem eram os Deputados e Senadores que, através de compras fraudulentas de ambulâncias superfaturadas, estavam desviando milhões de reais da área da saúde. Ou seja, mesmo correndo um risco real de comprometer minha campanha à reeleição, entendi que era meu dever permanecer em Brasília até o final das investigações, o que ocorreu no dia 10 de Setembro, data essa em que, tendo ao lado o Deputado Gabeira, entregamos o relatório final propondo a cassação de 72 parlamen tares.

      Durante esses noventa dias, cheguei a ficar mais de um mês sem vir a Campinas, pois precisávamos permanecer lá se quiséssemos atingir a nossa meta que era a de entregar o relatório final antes das eleições de 3 de Outubro. E porque estabelecemos essa meta? É que tanto eu, quanto o Gabeira, sabíamos que apresentar o relatório antes das eleições que se avizinhavam era a única maneira de fazer com que as pessoas soubessem diferenciar os parlamentares sérios daqueles bandidos que, usando a roupagem de Deputados e Senadores, só faziam desviar dinheiro público.

      Para nós era questão de honra dar à população a oportunidade de saber em quem estavam votando. E, para minha alegria, estávamos certos, pois, no dia três de Outubro daquele ano (2006), 67 (sessenta e sete) deputados, repito, 67 dentre os 72 parlamentares cuja cassação pedimos, não foram reeleitos, ou seja, foram cassados nas urnas pela população que, informada pelos trabalhos desenvolvidos por essa CPI, não permitiu que os mesmos retornassem à Câmara Federal.

      Tratar esse importante trabalho que desenvolvemos em prol da sociedade como espólio negativo, mais do que evidenciar um inadimissível nível de desinformação, demonstra uma indisfarsável má-fé por parte do Senhor Manoel Carlos que, pretendendo ver eleitos aqueles que o acolhem ou o temem, usa de seus artigos semanais para difamar aqueles que discordam de suas idéias.

      Portanto, não se deixe abalar por esses comentários inescrupulosos do articulista Manoel Carlos. Ele age assim desde a primeira vez em que concorri a Deputado Federal e, por incrível que pareça, coincidência ou não, quanto mais ele escreve contra mim, mais votos tenho nessas eleições em que disputo cargos legislativos.

      Um forte abraço!

      Carlão Sampaio


      Carlos Henrique Focesi Sampaio
      Nascimento: 31/03/1963
      Naturalidade: Campinas, SP
      Profissões: Promotor de Justiça
      Filiação: Affonso Celso Moraes Sampaio e Marysa de Camargo Focesi Sampaio
      Legislaturas: 2003-2007 e 2007-2011.
      Gabinete: 207, Anexo 4, Fone: 3215-5207, Fax: 3215-2207 Email:dep.carlossampaio@camara.gov.br





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