• NOTICIAS

      04/05/2016 | Brasuca Espaço Cultural

      Novos ritmos musicais enchem o Brasuca de muita diversão e de grande nomes artísticos
      Noite Preta??? Um nome de evento assim, no mínimo, desperta curiosidade. Só poderia acontecer no Brasuca Espaço Cultural, neste sábado (07-05), que depois de ter recebido inúmeras melhorias desde o final do ano passado em sua infra-estrutura, continua sendo palco dos ritmos mais diferenciados, prestigiando talentos nacionais e trazendo o que há de mais moderno das baladas paulistanas e do Brasil inteiro, para Campinas.
      Comandado pelo polêmico cantor LINIKER trata-se de um projeto musical que conecta a blackmusic  à música contemporânea brasileira, com composições autorais em português que trazem como tema central as relações e o amor. Com arranjos que mostram uma guitarra funkeada, baixo e bateria swingados, os sopros sempre presentes, o show tem o intuito de fazer o público dançar e cantar juntos, além de uma pitada única de uma brasilidade cheia de cor, e um groove transcendente e cheio de referência.
      O lançamento de seu EP “CRU” em outubro de 2015 chamou a atenção do público, imprensa e crítica, atingindo em algumas semanas um grande número de pessoas por meio de seus vídeos e redes sociais, mais de 4 milhões de visualizações, somados Youtube e Facebook. Destacam-se as entrevistas e matérias sobre o EP na Rolling Stone Brasil, Billboard Brasil, El País Brasil, Soul Guru Sounds - Alemanha, AfroPunk - EUA, entre outros da mídia internacional. O público se encantou com o swing, os arranjos e as letras que falam do hoje, da geração do artista, seus amores, tratando de assuntos que o atravessam e fazem o corpo dançar.
      Agora a banda inicia sua maratona de shows. O espetáculo já tem agenda por todo o Brasil no primeiro semestre de 2016, e prepara o lançamento de seu álbum, Remonta, no segundo semestre de 2016.

      Antecipando mais, além de LINIKER, no mesmo dia, o público do Brasuca ainda poderá conferir as Bandas também bastante conhecidas, ALÁFIA, "espelho de São Paulo", que com 11 personalidades juntas fazem surgir um som denso, cosmopolita e dançante e ainda a Banda Caramelows, que  sempre acompanha o cantor. Segundo registros, a última apresentação e vinda do cantor mais Banda Caramelows em Campinas, aconteceu em Fevereiro de 2016, no Sesc Campinas, com o show "Cru", mas ainda sem as novas canções e "batidas" do novo EP que sairá ainda este ano. LINIKER pretende adiantar um pouco do novo projeto,noBrasuca.

      Um pouco sobre LINIKER
      LINIKER ganhou fama pela voz poderosa, no tom grave e levemente rouco típico dos artistas de soul, circulando pelas redes sociais, cantando em bom português. Assumidamente gay, é negro, vai para cima e para baixo sem dificuldades e já entrou pelos ouvidos de milhões de internautas, convidando-os a swingar ao som de um EP, Cru. Seu nome: Liniker – como Gary Lineker, o jogador de futebol britânico que brilhou numa Copa do Mundo poucos anos antes de seu xará brasileiro nascer, em 1995. Porém, mais que tudo, o dono da voz tem presença e sabe o que quer.

       “Um dos meus maiores desejos como artista é: bote para fora quem você é, não tem problema”, diz o cantor e compositor de Araraquara – cujo batom roxo e cintilante, que usa constantemente, faz contraste perfeito com a pele negra e cuja barba em forma de cadeado fazem suas grandes argolas prateadas luzirem ainda mais. Liniker, do alto de seus 20 anos, tem estilo bem definido, na música e na vida. Conta que quando usou um turbante pela primeira vez, há alguns anos, sentiu que vestia uma coroa.
      Reprodução da entrevista concedida para o Jornal El País - Brasil - Editoria de Cultura por Camila Moraes, em 13 de novembro de 2015
       
      Pergunta. Você estourou, né? E muito rápido.
      Resposta. Estourei. Lançamos o EP no dia 15 de outubro, e em uma semana um dos vídeos que gravamos já tinha um milhão de visualizações. Foi surpreendente. Você sempre espera que a coisa vá bem, mas não que aconteça tão rápido assim. Está tudo muito incrível, do tipo “Meu Deus, olha onde a gente está chegando...”.

      P. Quando foi que você cantou pela primeira vez e viu que tinha talento para a música?
      R. Foi na sexta série. A professora pediu para a gente cantar no dia das mães, acho. Eu cantei, e todo mundo ficou boquiaberto. Sempre gostei de cantar. Mas como minha família é de músicos, ficava quieto, com vergonha. Todo mundo era profissa, então eu pensava: “Vou abrir minha boca aqui e cantar? Não”. Depois fui fazer teatro, e a peça era Os Saltimbancos, precisava cantar. Fiz o teste para ser o cachorro, passei e não parei mais. Comecei a investir a fundo no canto depois que entrei no teatro, com uns 15 anos.


      P. Seu negócio é mesmo a black music, pelo que mostra seu primeiro disco, ou você se identifica com outros gêneros musicais?
      R. Sim. Black music, num sentido amplo do termo, foi o que eu cresci ouvindo. Tenho uma influência muito forte do samba rock por causa da minha mãe, que dava aula de dança desse ritmo pelo interior de São Paulo. Eu sempre estava com ela, dançando na sala, aprendendo os passinhos. E com os meus tios, que são compositores de samba raiz. Um deles já está na carreira há 30 anos. Então, eu cresci com essas influências de música preta. Se eu não fosse músico, com essa família, não sei o que era para ser.
       

       

      P. Como é a cena musical em Araraquara?
      R. Tem muita coisa, desde as bandas sertanejas até as de samba. Também tem muita coisa de rock lá, inclusive um festival que se chama Grito Rock e outro, Araraquara Rock. E aí, tem o chamado Baile do Carmo, com o qual minha família sempre foi muito envolvida. Tem 150 anos, se não me engano, e começou nos quilombos que havia perto de Araraquara. Os negros se reuniam nas fazendas, aproveitando uma data que os patrões deixavam eles usarem o quintal para festejar. Isso foi tomando visibilidade na cidade, a cada ano com novas atrações. São cinco dias: baile de gala, baile black, baile esportivo, jogo e almoço. Então toda a comunidade negra de Araraquara se encontra aí, em julho. É incrível, uma das maiores influências da minha vida.

      P. Curioso, porque ao menos quem não é de Araraquara relaciona a cidade com os fazendeiros, os imigrantes italianos, empresas grandes como a Cutrale... Não tanto com a comunidade negra.
      R. Verdade. Acho que o Baile do Carmo é o único meio hoje que vai contra o escanteio da cultura negra na cidade. O evento resiste, e a cada ano toma uma potência maior, ainda que falte um pouco de engajamento da própria comunidade negra, na minha opinião. Muitas pessoas em Araraquara nunca ouviram falar do baile na própria cidade.


      SERVIÇO

       Pista Bafafá com DJ Samuca
      SHOWS: BANDA ALÁFIA E LINIKER + CARAMELOWS

      O BAILE ESTÁ FORMADO!!

      ☛ INGRESSOS
      Promocional Limitado R$ 30,00

      Compre on-line sem sair de casa (crédito ou boleto)
      http://www.multiingressos.com.br/detalhes-evento.php?evento=40

      PONTOS DE VENDAS (SOMENTE DINHEIRO)

      - CAMPINAS
      BANCA CENTRAL - BARÃO GERALDO - (19) 3289-7363
      XANDÓ TATTOO ESTÚDIO - RUA FERREIRA PENTEADO, 1446 - CAMBUÍ - (19) 3232-7528

      ☛ SERVIÇO
      Brasuca Espaço Cultural e Bar
      End. Avenida Santa Isabel , Nº 800 - Barão Geraldo - Campinas

      Sábado, dia 07 de maio de 2016
      - Abertura da casa as 22h -

      *Cartões VISA e MASTER (débito e crédito)
      *Estacionamento no Local (terceirizado)

      ☛ MAIS INFORMAÇÕES
      www.brasucabar.com.br
      (19) 3291-9121





  • VIP IN TOUCH

  • CONTACT

  • LINKS

  • Revista Vip Virtual

  •