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      05/09/2016 | Recital Carlos Gomes na Câmara Municipal

      Kohdo Tanaka, Dimarzio, Karen Stephanie, Joyce Martins, Alcides Acosta e Ana Carolina (piano) no recital na Câmara cantam homenageando os 180 anos de nascimento de Carlos Gomes.

      Na próxima quinta-feira, às 20 horas, no plenário da Câmara Municipal de Campinas (avenida da Saudade, 1004, Ponte Preta), um recital de canções e árias representa mais um tributo do povo de Campinas, nas comemorações do Mês de Carlos Gomes 2016. As vozes do tenor japonês Kohdo Tanaka, Nelson Nicola Dimarzio, Karen Stephanie, Joyce Lima Martins e Alcides Acosta, acompanhados ao piano por Ana Carolina Sacco, interpretam canções como: Quem sabe?!, Conselhos, Canta Ancor, Sempre Teco, Ave Maria e as árias Intenditi con Dio (Fosca), Senza tetto, senza cuna e Gentile di cuore (ambas da Il Guarany), Hino della Libertá (Lo Schiavo), D’amore l’ebbrezze (Fosca), Vittoria, vittoria (Colombo) e Sublime cor... Forma Sublime (Salvator Rosa). A homenagem será aberta com alocução sobre o Tonico de Campinas, pronunciada pelo tenor e professor Antonio Stopiglia, ex-Secretário de Cultura de Valinhos e ex-Diretor Administrativo da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.


      120 Anos sem Carlos Gomes

      Antonio Carlos Gomes nasceu em Campinas, na época, Vila São Carlos, em 11 de julho de 1836. Nosso Tonico de Campinas cedo viu despertar sua vocação musical. Na Banda marcial de seu pai, o Maneco Músico, também tocava seu irmão de sangue, José Pedro de Sant’Anna Gomes. Aos onze anos começou a estudar clarineta, logo mudando para piano e violino. Em 1848, mostrava em apresentações ao piano suas primeiras obras musicais: eram solos para piano e modinhas. Em 1856 escreveu a Missa de São Sebastião, dedicada ao Maestro Henrique Luiz Levy. Em 1859, num concerto organizado pelo músico Ernest Maneille, no Teatro São Carlos, de Campinas, apresentou a obra Variações para clarineta sobre o romance Alta Noite. Nesse mesmo ano, estabeleceu um curso de piano, canto e música. Tempos depois, com seu irmão, foi viver em S. Paulo hospedando-se em repúblicas de estudantes. Tocava em concertos particulares, juntamente com Henrique Luiz Levy. Compôs então (1859) o Hino Acadêmico, em homenagem aos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, e a famosa modinha Quem Sabe?!, em homenagem a Ambrosina Corrêa do Lago, seu primeiro amor.

      Em 4 de setembro de 1861 estreou sua primeira ópera: A Noite do Castelo, que ele mesmo regeu. Em 15 de setembro de 1863 estreou a segunda ópera, Joana de Flandres, no Teatro Lírico Nacional, libreto original de Salvador de Mendonça. Agraciado pelo Imperador com a Ordem da Rosa e, após grande êxito, Carlos Gomes conquistou a bolsa para estudar na Europa. Em 8 de dezembro de 1863 partiu para a Itália. Cursou o Conservatório de Milão na classe do Maestro e compositor operístico, Lauro Rossi. Três anos depois, Carlos Gomes recebeu seu diploma de Maestro e Compositor. Ao longo de sua vida produziu as revistas musicais Se sa minga e Nella Luna; as óperas Il Guarany, Fosca, Salvator Rosa, Maria Tudor, Lo Schiavo, Condor e o Poema Vocal Sinfônico Colombo. É de sua autoria a Sonata em Ré (Burrico de Pau). Faleceu em 16 de setembro de 1896, há 120 anos, em Belém, no Estado do Pará.

      (Se não puder comparecer pessoalmente, assista pela TV Câmara (Canal 4, da NET) ou pela internet (internet - www.campinas.sp.leg.br) – A transmissão pode ter início às 20h30min, aguarde.)
       

      Entrada franca.





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