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      06/09/2016 | Ana Raquel no Paratriathlon

      Ex-paciente do Boldrini na Paralimpíada

      Ana Raquel, primeira e única mulher no Paratriathlon

      A potiguar Ana Raquel Lins, campeã brasileira no Paratriathlon, é a primeira e única mulher a representar o Brasil nessa modalidade nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. A atleta, que superou tratamento de câncer no Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), viaja hoje (5) para a Vila Olímpica, no Rio de Janeiro.

      Formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Administração, com pós em Administração Financeira, Ana Raquel também é uma vencedora no esporte que pratica.

      "Iniciei no Paratriathlon em agosto do ano passado influenciada pelo fato de a modalidade ter estreia nos Jogos em 2016. Na oportunidade, havia ganho uma bicicleta e conheci uma pessoa na pós-graduação que me apresentou a um grupo de triatletas em Natal", comenta a atleta. 

      Ela fez natação por 16 anos e conquistou mais de 200 medalhas, ficando em 5º no Panamericano do Rio 2007 nos 100 metros de costas. No Paratriathlon é a Campeã Brasileira, 6ª no Panamericano, que ocorreu em março deste ano, e a 16ª no Ranking Mundial. E a única mulher que representará o Brasil nessa modalidade nos Jogos Paralímpicos.

      "Nasci com uma deficiência congênita chamada de Síndrome de Poland, e depois tive câncer. O tratamento no Boldrini ocorreu de 1993 a 1996, quando fiquei morando em Campinas. As lembranças maiores estão nas fotografias, mas me recordo do alto-astral e das brincadeiras que todos os funcionários faziam com os pacientes no parquinho, das atividades que tínhamos na brinquedoteca", recorda-se.

      Segundo Ana Raquel, no Boldrini recebeu o incentivo necessário para seguir esse caminho como atleta. "O incentivo do hospital era sempre para me manter ativa, com uma vida saudável após o tratamento."

      CENTRO INFANTIL BOLDRINI – maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 38 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria (80%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br





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