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      30/10/2018 | Marco Aurélio Rela - Prevenção

      Prevenção com a saúde bucal deve começar com menos de 1 ano

      Cuidados podem prevenir riscos com doenças logo nos primeiros anos de vida das crianças

      Por conta da cultura e pela falta de conhecimento, poucos pais se preocupam em cuidar da saúde bucal dos filhos já nos primeiros anos de vida. Este pequeno descuido pode trazer uma série de problemas na juventude e no decorrer da vida das pessoas, chegando, no extremo, à perda de dentes e gastos elevados com consultas odontológicas na fase adulta.

      Atualmente, de acordo com pesquisas mundiais, menos de 1% dos pais levam os filhos com menos de um ano – na fase que estão surgindo os primeiros dentes de leite - para uma consulta dentária. E somente 2% das crianças com idade de até dois anos já passaram por uma consulta.

      Segundo o cirurgião dentista Marco Aurélio Rela, presidente e fundador da Audace Odontologia Preventiva, com sede em Campinas (SP), é importante que os pais se programem para levar seus filhos pequenos pelo menos uma vez para uma consulta anual de prevenção.

      "A ida a um dentista nos dois primeiros anos de vida se faz cada dia mais necessária por conta das mudanças de hábitos", alerta o especialista. "Cada vez mais os pequenos fazem uso até mais tarde da mamadeira, além de ingestão de mais bebidas açucaradas e outros alimentos que colocam os dentes e a saúde bucal em risco".

      Para reforçar a importância de consultas anuais de prevenção, Rela cita uma pesquisa encabeçada por sete autores da Universidade de Toronto, no Canadá, que levou o nome de "Fatores associados a tratamentos odontológicos na infância". O resultado do estudo revelou que das crianças que tinham ido ao dentista, 24% delas apresentaram pelo menos uma lesão cavitada de cárie. O estudo foi realizado no período de Setembro de 2011 a Janeiro de 2013.

      Embora o estudo tenha chegado à conclusão de que o descaso com a saúde bucal das crianças esteja mais concentrado entre as famílias de baixa renda, este problema também afeta famílias de classes sociais mais abastadas. "Isso ocorre por falta de conhecimento dos pais. Por uma questão cultural, a grande maioria acha que doenças bucais e nos dentes só vão aparecer nas fases da adolescência e adulta quando, na verdade, a preocupação precisa começar logo nos primeiros meses de vida.", afirma Rela.

      Quanto maior for o controle bucal e as orientações, menores serão os traumas no futuro. Além disso, a implantação de tecnologias modernas tem contribuído para que as crianças tenham uma experiência mais agradável nos consultórios odontológicos. "Com o uso de tecnologias avançadas e prevenção , conseguimos fazer com que as crianças tenham uma nova experiência e saiam sem medo da consulta", completa Rela.





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