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Chiquinha Gonzaga e sua música em recital no CCLA
Chiquinha Gonzaga e suas intérpretes, Norma Peyrer e Marina Gabetta
A música de Chiquinha Gonzaga influenciou e inspirou gerações de compositores e é presença permanente no repertório de canções brasileiras clássicas. Dentro do programa “Cultura Viva”, da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas, parte do projeto “Cultura no Centro”, um recital teatralizado lembrará Chiquinha Gonzaga e suas canções na próxima sexta-feira, dia 06, às 19h30, no auditório do Centro de Ciências, Letras e Artes (rua Bernardino de Campos, 989, Centro, tel. 3231-2567). Integra esta homenagem da ABAL Campinas a vernissage da Exposição “Chiquinha Gonzaga em traço e tintas”, com quadros de artistas plásticos do Centro Campineiro de Artes e Folclore, da curadora da Galeria do CCLA, Marly Stracieri.
Concepção da soprano Norma Peyrer, e a colaboração da soprano Marina Gabetta e do pianista José Francisco da Costa, o espetáculo é um musical teatralizado reunindo diversas canções e peças da consagrada compositora. Francisca Edwiges Neves Gonzaga nasceu no dia 17 de outubro de 1847, no Rio de Janeiro e faleceu em 28 de fevereiro de 1935 na mesma cidade. Compositora, instrumentista e maestrina, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Filha de uma escrava alforriada e um militar, desde criança não gostava de seguir regras pré-estabelecidas. Fundou a SBAT - Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Compôs músicas para 77 peças teatrais e também cerca de duas mil composições em gêneros variados: valsas, polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e serenatas.
No recital, denominado “Cenas Líricas de Chiquinha Gonzaga” serão interpretadas as seguintes peças: Atraente (solo de piano); Ó Abre Alas, Machuca!, Água do Vintém, A Brasileira, Carlos Gomes, Forrobodó – 1º Ato – Nº 4 - Forrobodó de Massada; Gaúcho – O Corta-Jaca; Forrobodó - 1º Ato – Nº 3 - Maxixe da Zeferina, Casa de Caboclo, e Forrobodó - Lua Branca.
Segundo a idealizadora destas cenas líricas, Norma Peyrer, “queremos prestar merecida homenagem a essa grande mulher que marcou época e nos deixou um imenso tesouro. Relembraremos alguns episódios de sua vida contando fatos e interpretando algumas canções desse vasto universo musical, que recebemos de presente”.
Entrada franca.
