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      06/05/2010 | Obras no Castro Mendes em junho

      Valor total do contrato com vencedora da licitação é de R$ 7,4 mi

      Após uma espera de quase três anos, a reforma e revitalização do Teatro Castro Mendes começa de fato no início do próximo mês. O nome da empresa responsável pela obra foi divulgado no último sábado. O valor total do contrato será de R$ 7,4 milhões. A previsão é de que o teatro esteja pronto e reabra ao público dentro de um ano.

      O resultado do julgamento e classificação de proposta, dentro do processo de licitação, indicou em primeiro lugar a empresa MVG Engenharia e Construção Ltda., de Guarulhos, conforme publicado no Diário Oficial (DO) do município. Outras quatro empresas também participaram da concorrência. As concorrentes podem agora, dentro do prazo de cinco dias úteis, apresentar recursos caso não concordem com o resultado.

      Segundo o coordenador de Comunicação da Prefeitura, Francisco de Lagos, na próxima semana, o contrato deve ficar pronto e então, as obras podem ser retomadas no teatro. “Agora, dependemos apenas das questões burocráticas como a preparação do contrato e do andamento dentro da secretaria de Assuntos Jurídicos”, afirmou o coordenador.

      A obra no Castro Mendes já consumiu R$ 2 milhões dos caixas da Prefeitura para a compra de ar-condicionados (ainda não instalados) e demolições. Em 2009, parte do orçamento da pasta de Cultura foi reservado para ser usado na reforma, o que acabou não ocorrendo. Segundo Lagos, o dinheiro não utilizado voltou para o caixa único da Prefeitura. As intervenções não foram retomadas porque era preciso finalizar um estudo detalhado do prédio, de acordo com o coordenador.

      A retomada da reforma do teatro exigiu a elaboração de nove projetos específicos (de sonorização, iluminação cênica, luminotécnica, acústica, hidráulica, elétrica, estrutural, arquitetura e combate a incêndio).

      O prédio passou por troca de telhas, descupinização, impermeabilização e demolição das paredes internas. As intervenções foram realizadas por meio de Contrato de Registro de Preços, uma forma de a Prefeitura contratar serviços emergenciais sem abrir licitação.

      A planta de recuperação do prédio prevê o mesmo número de lugares, ou seja, 850, contando com uma plateia superior que forma um “U” e que terá acesso por meio de escadas e elevador.

      A iluminação cênica, segundo a Prefeitura, será de última geração, assim como a sonorização. Toda a estrutura deve ser preparada para receber espetáculos de médio porte. Isso porque o palco não tem pé-direito para grandes encenações, como uma ópera, por exemplo.

      Os camarins coletivos e individuais serão reformados e alguns poderão ser destinados para outras finalidades. Os detalhes do projeto, porém, não foram detalhados pela Administração.

      O sistema de ar-condicionado e as estruturas metálicas já foram comprados com parte da verba de R$ 1 milhão doada pela Petrobras. A Prefeitura estimou o custo desta nova etapa da reforma em R$ 8,5 milhões. Os R$ 2,5 milhões que se calculava no início eram apenas para a “maquiagem” que a Secretaria de Cultura pretendia dar no prédio. Para chegar aos R$ 8,5 milhões, alguns detalhes considerados supérfluos foram abolidos, como comunicação digital interna e uma cortina anti-incêndio no palco.

      Publicada em 4/5/2010

      Cidades

      Milene Moreto
      DA AGÊNCIA ANHANGUERA
      milene@rac.com.br

       



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