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      29/11/2012 | Hammer Sports

      Academia ensina crianças a lidarem  com situações de risco em piscinas
       
      Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, quatro crianças de até 10 anos de idade morrem por dia, vítimas de afogamento no Brasil.


      A academia Hammer Sports, de Campinas, aproveita a proximidade do verão para alertar os pais sobre os acidentes, principalmente em piscinas. Programas específicos são realizados para que as crianças aprendam, brincando e incentivadas por paródias de canções infantis, como sair de situações de risco quando dentro da água. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, quatro crianças de até 10 anos de idade morrem por dia, vítimas de afogamento no Brasil.

      A regra básica de segurança é nunca deixar uma criança sozinha dentro ou próxima de uma piscina. Não importa a situação, as crianças sempre devem ser monitoradas quando brincam na água. Com a chegada do Verão, a atenção deve ser redobrada, em casa, no clube, no condomínio ou em qualquer outro lugar onde exista uma piscina por perto.

      Preocupada com a segurança das crianças, a academia Hammer Sports oferece aulas para crianças de 03 a 07 anos nas quais o foco não é, necessariamente, a natação, mas o aprendizado de como sair de situações de risco. Manter a cabeça fora da água, controlar a respiração e buscar a borda da piscina são alguns dos ensinamentos oferecidos pelo treino.
       
      A metodologia aplicada pela Hammer Sports ensina, de maneira lúdica, com jogos de palavras e músicas, os movimentos básicos da natação para que a criança não se desespere e aprenda a permanecer ou a sair do meio líquido em segurança.

      As turmas possuem no máximo 10 alunos. Para as aulas, os professores criaram músicas e paródias ou cantam canções infantis para incentivar os exercícios: “bate o pezinho / bem fortinho / faz uma bolinha / para acordar o peixinho” (para ensinar a criança a não afundar); “abre e fecha / a pernoca do sapão /abre e fecha o bracinho bem grandão” (nos movimentos do nado de peito); ou “pegue uma estrelinha no céu / Pegue uma estrelinha no mar” (para incentivar os exercícios do nado livre). Nessa aula a “Dona Aranha” não sobe, mas desloca-se pela borda da piscina até alcançar a escadinha ou outro local seguro.

      Até mesmo as boias utilizadas imitam animais, como tartarugas, peixes e polvos, entre outros para tornar as atividades mais atrativas. Com a sequência de atividades e exercícios, o aprendizado da natação acontece quase que naturalmente. “O mais importante para as crianças de três a sete anos é saber sair da água caso elas caiam acidentalmente na piscina ou sejam empurradas durante alguma brincadeira. Até os mais experientes nadadores podem se afogar, por isso todo o cuidado ainda é pouco”, lembra Luis Gustavo Lopes, educador físico e fisioterapeuta da Academia Hammer Sports.
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      Exemplo
      As brincadeiras mais perigosas e que devem ser impedidas são as que envolvem correr em volta da piscina e empurrar o amigo na água. A maior incidência de lesões e afogamento se dá quando a criança desconhece o lugar. “A criança tem uma atração instintiva pela água. Por isso seu primeiro impulso é pular. Ela não sabe diferenciar, nessa idade, se a piscina é funda ou rasa demais”, alerta Gustavo Lopes.

      Márcia aprendeu isso da forma mais difícil. Ela regava o jardim de sua casa quando ouviu um barulho estranho. Sabia que o marido estava olhando a filha e, por isso, não se preocupou. A intuição a levou a verificar o que estava acontecendo. Foi quando se deparou com o velotrol de Beatriz, de 3 anos, tombado na beira da piscina. “Entrei em pânico! Olhei minha filha, de olhinhos arregalados, já no fundo. Pulei com roupa e tudo e tirei-a de lá. A Bia tossiu muito, mas ficou bem”, conta.

      Apesar de todo o cuidado dos pais o acidente aconteceu por um segundo de distração. O pai de Beatriz havia ido ao banheiro e achou que a esposa conseguia vê-la de onde estava. Márcia lembra que ficou em estado de choque e, no mesmo instante, decidiu matricular a filha numa academia de natação. “Eu ainda estava com as roupas molhadas”, lembra.

      Natação para bebês
      A prática da natação é recomendada já a partir dos primeiros 6 meses de vida. Nesta idade, a criança já tem resistência para entrar na água sem correr risco de contrair doenças oportunistas, como a otite. O esporte favorece a saúde em qualquer idade, mas, na infância, promove consideravelmente o aumento da oxigenação, a capacidade cardiovascular e fortalece a musculatura, preparando a criança para o seu desenvolvimento motor e social.

      A atividade também traz grandes benefícios para bebês e crianças com asma ou bronquite, porque age diretamente no desenvolvimento respiratório, cardiopulmonar e melhora a irrigação sanguínea.

      O esporte propicia, além disso, o sono mais tranquilo para o bebê, o aumento do apetite, contribui para melhorar o equilíbrio, a orientação espacial e a consciência do tempo, favorece as vias sensoriais – principalmente fala, audição e tato – e deixa as crianças mais alertas e perceptivas, já que as incita a conhecer suas próprias capacidades e limitações.





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