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      25/10/2013 | Fórmula & Cia. - Palestra

       Omar  Abel  Rodrigues

      ASSOCIAÇÃO CAMPINAS PARKINSON ORIENTA PORTADORES DA DOENÇA

      Entidade divulga informações e promove  reuniões mensais com portadores da doença de Parkinson.

      Presidente da  ACP faz palestra com o tema Aprendendo a Envelhecer,  para colaboradores da rede Fórmula & Cia., de Campinas.

      A  missão  da  Associação Campinas Parkinson (ACP) é divulgar a doença de Parkinson, utilizando todos os meios de comunicação e acolher os envolvidos com essa enfermidade. A entidade, no seu site (www.campinasparkinson.org.br) propõe a soma de esforços e a  união de talentos para gerar transformações no cotidiano das pessoas portadoras da doença. O presidente da  Associação Campinas Parkinson, Omar  Abel  Rodrigues, ele próprio portador da doença, afirma que  a entidade, fundada em 15 de setembro de 2007 e declarada de utilidade pública municipal, tem como meta ajudar na compreensão dessa enfermidade, nas formas de tratamento e os recursos existentes na atualidade para a melhoria da qualidade de vida dos portadores dessa doença e também de seus familiares, que vivenciam o estresse que acompanha essa grave enfermidade.

      Acolher, apoiar e informar  e orientar através de eventos, festas, passeios  sobre os direitos dos portadores de Parkinson são algumas das ações que a Associação Campinas Parkinson  tem promovido. Sempre no terceiro sábado de cada mês, às 14h30, a  ACP  promove uma reunião com os seus associados, que estão atualmente em torno de 50 pessoas.  Essas reuniões acontecem  no salão de festas da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Rua Maestro Jaime Lopes Diniz, nº 235), no Jardim Nova Europa, em Campinas.

      O presidente da  ACP  tem como meta  uma sede própria para que a entidade possa acolher seus associados e realizar palestras e outros tipos de eventos. A entidade sugere diversas formas de parcerias e apoios. Sendo voluntário, compartilhando conhecimento que contribua com a missão da associação e através doações, que possibilitem a expansão do trabalho.  Quem se identificar com alguma possibilidade de contribuição, deve entrar em contato com a  Associação.

      Essa doença, explica o presidente Omar Rodrigues, é progressiva, não tem cura e exige acompanhamento 24 horas por dia. O incentivo ao  trabalho manual  realizado pela  ACP (oficina de artesanato) é muito importante para o portador da doença, porque ele propicia os movimentos dos dedos e braços. O Parkinson trava os movimentos, atinge todo o sistema muscular, ocasionando o enrijecimento da musculatura e o aparecimento de tremores, dificuldade para falar e falta de equilíbrio. O site da ACP traz informações mais detalhadas.

      Palestra - O presidente da  ACP também realiza palestras para diversos tipos de  públicos - empresas e entidades de classe, sobre as manifestações dessa doença crônica. Convidado pelo diretor-proprietário da Fórmula & Cia, Marcos Ebert, ele apresenta a palestra  Aprendendo a Envelhecer,  para os colaboradores das duas unidades  da rede de farmácias de manipulação.  A  palestra será no sábado (26 de outubro), a partir das 7h30, na unidade da  Fórmula da  rua Sacramento.  Nessas palestras, Omar Rodrigues esclarece como a  doença se manifesta e como os familiares podem identificá-la e assim ajudar na melhoria  da qualidade de vida de todos os envolvidos, direta ou indiretamente.

      ACP coloca à disposição para a população o fone (19) 9-9602-0408. No site tem a ficha de inscrição para aqueles que queiram se associar.


      Texto transcrito do site da Associação Campinas Parkinson.
                                                                                                                                                                                                                                                                                       
      Uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. Saiba mais sobre os sintomas e como se manifestam.

      A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, que veremos adiante.

      Qual é a causa dessa intensa diminuição na quantidade de dopamina?
      Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas,  entretanto, perdem essas células (e consequentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença. Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas (degeneração), muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja muito grande. Admitimos que mais de um fator deve estar envolvido no desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais.
      Embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados com a ocorrência da Doença de Parkinson, ela habitualmente não é uma doença hereditária. Apenas ocasionalmente há diversos casos da doença numa mesma família ,e em geral, trata-se de casos com início precoce (abaixo dos 40 anos de idade). Assim, devemos entender que não há como definir um risco real para filhos de pacientes também virem a desenvolver a doença, ou seja, a presença de um doente na família não aumenta o risco da doença em nenhum indivíduo. Os genes que favorecem o desenvolvimento da doença possivelmente devem agir de forma indireta, juntamente com outros fatores. Entre estes, destacam-se fatores ambientais, como contaminação com agentes tóxicos (agrotóxicos e resíduos químicos, por exemplo).

      Sintomas da Doença - O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes). Para o diagnóstico não é necessário  entretanto que todos os elementos estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados.





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