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      19/10/2016 | Rede Imobiliária Campinas - Recuperação

      2017- ANO DA RECUPERAÇÃO!

      Presidente da Rede Imobiliária Campinas, Rodrigo Coelho de Souza, explica em artigo, que apesar da maior crise econômica da história brasileira, a “bolha imobiliária” não ocorreu e a retomada da confiança, tanto dos investidores, como das incorporadoras deve estimular os negócios.

      Há quem diga que estamos vivenciando o final da pior crise econômica de nossa história. As razões que nos levaram a este cenário caótico são de conhecimento público, mas podem ser resumidas à seguinte receita: incompetência políticoadministrativa, recheada de instabilidade política e regada a generosas doses de corrupção.

      Nos últimos dois anos o segmento imobiliário foi fortemente impactado pela letargia econômica. As ofertas aumentaram, os preços estagnaram e o medo generalizado, aliado à falta de crédito, desemprego estratosférico  e alta dos juros, fizeram os lançamentos escassearem e os estoques subirem. Alguns, menos avisados, poderiam pensar que a demanda diminuiu, mas a não é verdade. A demanda se reprimiu, pois a constante necessidade de moradia, aliada ao significativo déficit habitacional do País ainda persistem.

      Os anos dourados do mercado imobiliário, de passado recentíssimo, somente ocorreram em decorrência do trinômio: crédito acessível; estabilidade econômica e juros baixos, fundamentos que a era Dilma se encarregou de pulverizar.

      O lado bom (e sempre há aspectos positivos, mesmo nas piores crises) é que a tão alardeada “bolha imobiliária” não ocorreu, mesmo diante de inúmeras intempéries econômicas. Isso demonstra que o mercado imobiliário brasileiro já apresenta certo um grau de maturidade. É inegável que os preços em geral se retraíram, mas nada que pudesse ser comparado a uma bolha, como ocorreu, por exemplo, nos Estados Unidos.

      Neste mesmo sentido, cito o economista Ricardo Amorim, que  escreveu: “(...) houve, sim, queda de preços de imóveis no Brasil, mas a queda média de preços foi muito inferior a de países onde bolhas imobiliárias estouraram, o que sugere para um ciclo usual de ajuste de preços em meio a uma recessão econômica.Esta distinção é fundamental para todos que trabalham no setor imobiliário e todos que pretendem investir em terrenos, galpões, imóveis comerciais ou residenciais ou aqueles que pretendem comprar sua casa própria nos próximos anos...”.

      O momento ainda é propício para aqueles que desejam investir em imóveis, pois os preços estão estabilizados e a oferta ainda é abundante, mas este cenário tende a se transformar nos próximos meses, conforme analisou Ricardo Amorim: “(...) A oportunidade para quem quer investir no mercado imobiliário está em posicionar-se antes que tais tendências se concretizem e sejam claras para todos. Já há diversos sinais nessa direção, mas a maioria ainda não percebeu (...)”.

      Então a grande pergunta. O que esperar de 2017? Certamente muito mais do que os dois últimos e penosos anos. A grande maioria dos economistas é uníssona em apontar para a retomada econômica no próximo ano, com crescimento do PIB superior 1%. Porém, todos também concordam que o governo terá que fazer a sua parte, aprovando as reformas essenciais à estabilidade da economia, como a PEC, que limita os gastos públicos e a reforma da previdência (entre outras). Sem que tais medidas sejam aprovadas e implementadas, o nosso futuro será sombrio.

      A notícia auspiciosa é que o atual governo (gostemos dele ou não) já deu sinais de que tem muito mais habilidade política do que seu antecessor e, por  consequência, conseguirá levar adiante as reformas que o Brasil  tanto precisa. Isso nos leva a acreditar nas previsões de tempos menos difíceis. Estamos iniciando a escalada para sair do fundo do poço, ainda cravando as unhas nas paredes, à espera de que uma corda em breve nos seja lançada.

      A retomada da confiança e da economia fará com que as incorporadoras voltem a acreditar, assim como os investidores. Muitos projetos aprovados finalmente serão lançados ao mercado. A demanda reprimida se encarregará de absorver os estoques, fazendo com que o ciclo virtuoso ressurja e a gradativa queda da taxa Selic fará com que o crédito imobiliário volte a ser atrativo.

      O mercado imobiliário, como tantos outros, é cíclico e estamos iniciando a curva de inflexão, agora com viés positivo. Tudo nos leva a crer que 2017 será o ano da recuperação! Que assim seja!

      Presidente da Rede Imobiliária Campinas – Rodrigo Coelho de Souza. Email: executivo@redeimobiliariacampinas.com.br

      Foto: Roncon & Graça Comunicações





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