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      02/04/2018 | ABAL - Encontros Musicais dia 05/04

      ABAL lembra 110 anos da morte de Sant’Ana Gomes

      Érika Andrade, Nelson Nicola Dimarzio, Marina Gabetta, Alcides Acosta e José Francisco da Costa

      Na próxima quinta-feira, dia 05/04, às 19h30, no CCLA (rua Bernardino de Campos, 989, Centro, tel. 3231-2567), a ABAL Campinas, em seu recital n. 1.191, lembra os 110 anos da morte de José Pedro de Sant’Ana Gomes, compositor, regente, irmão mais velho de Carlos Gomes, através de algumas de suas obras. Sant’Ana Gomes faleceu em 4 de abril de 1908 e desempenhou papel fundamental na vida do seu genial irmão e, também, para a vida musical de Campinas de seu tempo. Participam do recital da ABAL-C as sopranos Érika Andrade e Marina Gabetta, o barítono Nelson Nicola Dimarzio e o tenor Alcides Acosta, com acompanhamento ao piano de José Francisco da Costa, responsável pela direção artística. Juntamente com a parte musical, o grupo de fotógrafos denominado “Clicando Campinas” abre sua exposição na Galeria de Artes do Centro de Ciências, Letras e Artes, sob a curadoria de Marly Stracieri, em concorrida vernissage. Estarão expondo fotos de lugares de Campinas os seguintes artistas: Enio do Prado, Nadja Regina de 0. Prado, Vanessa Prado Meyrelles e Costa, Adilson Luiz Pavan, Carlos Roberto de Almeida, Wilson Lázaro, Alexandre Gozzi, Donny Martins, Rinaldo Escudeiro, Josemar Antônio Giorgetti, Marina Moreno, João Polsak, Nilcea Lopes dos Santos, Edson Simmel, Maria de Fátima Pedrosa, Ilzadete Miguel Vieira, Alexandre J.C. Filho e Manoel Leandro.

       

      Quanto ao repertório do recital, serão apresentadas árias das óperas Lucia di Lammermoor (G. Donizetti), Regnava nel silenzio; Linda de Chamounix (G. Donizetti), O Luce di quest´anima; Rigoletto (G. Verdi), Caro Nome; Pai Nosso (Albert H. Malotte); Non ti scordar di me (D. Furno e Ernesto de Curtis), Guglielmo Tell (G. Rossini), Resta immobile; Rigoletto (G. Verdi), Pari siamo!...; Nabucco (G. Verdi), Dio di Giudà; Andréa Chenièr (U. Giordano), Nemico della Patria, e de La Traviata (G. Verdi), Madamigella Vallery... Dite alla giovine.... Na homenagem a J.P. Sant’Anna Gomes, o soprano Marina Gabetta interpreta desse compositor o “Canto da Verônica” e a canção “Sorriso de Amor”; o tenor Alcides Acosta apresenta a modinha “Sonho” e o recitativo “O Filho da Lavandeira”, cujo texto é de Francisco Quirino dos Santos.

       

      Sant’Anna Gomes

       

      A importância do músico, compositor e regente, José Pedro de Sant´Anna Gomes não foi ainda devidamente reconhecida pela história e por sua própria cidade. Esse resgate precisa ser feito porque sem a atuação encorajadora dele, talvez, Carlos Gomes não se tornaria o compositor de óperas que mais brilhou nas Américas, em sua época. Sant’Anna restringiu a própria vocação artística para viabilizar, difundir e até contribuir financeiramente para concretização das obras operísticas do irmão. Em 1894, foi Sant’Anna Gomes quem regeu a orquestra que, pela primeira vez, apresentou a ópera O Guarani no teatro campineiro, quase 24 anos após a estreia monumental no teatro de Milão. O fato é que Carlos Gomes recebeu do irmão mais velho todo o apoio e estímulo para se mudar para o Rio de Janeiro, onde ganhou a bolsa para estudar música na Itália e, assim, dar uma arrancada na própria carreira. O maestro consagrado jamais perdeu o contato com o irmão que o amparava. Em Belém, Pará, já agonizante consumido pelo câncer, Carlos Gomes pedia a presença do irmão, conforme nos relata Jorge Alves de Lima, no segundo volume da obra “Carlos Gomes – Uma nova estrela. Sou e sempre serei o Tonico de Campinas e do Brasil”.


      Entrada franca.





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