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O meu Deus é a raiz do meu eu.
Mas o meu eu é muito pequenino
para entender o meu Deus.
Eu e Deus... um binômio indissolúvel !
Quando me quedo sob Seu olhar,
o meu eu roga pelo Seu poder,
clamando pelo sangue Seu.
O meu Deus reina soberano,
sobre o meu pobre eu que,
em partículas infinitamente centesimais,
mora, por inteiro, na palma de Sua mão.
Deus e eu... um monólogo constante,
na pauta sem mais dó do amanhã.
O sol já se fez na janela.
E, no vidro embaçado,
a luz que caminhou noite a fora
faz-se presença na clave do amor.
É Deus, em résteas de esperança,
inundando meu eu nesta hora
em que Deus e eu somos uma nota só.
Arita Damasceno Pettená
Presidente da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas
e-mail: aritapettena@hotmail.com