NOTICIAS
VENTURUS
Empresas da região devem ampliar o modelo home office após a pandemia
Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos da RMC, a produtividade, os investimentos em plataformas digitais e a redução de custos operacionais estão entre os fatores que incentivam o trabalho remoto
O que era uma alternativa para as empresas continuarem trabalhando durante a quarentena da Covid-19, revela-se como a grande tendência de modelo de trabalho nas organizações. O home office, tradução de escritório em casa, trouxe resultados positivos em produtividade e economia para as empresas durante a pandemia. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Recursos Humanos da regional Campinas, mais de 50% das empresas da região deverão manter ou ampliar a jornada de trabalho remoto em alguns setores depois do período de isolamento social.
Segundo Fabiola Lencastre, diretora da ABRH-RMC, diante da crise as empresas tiveram que correr para se adequar ao novo estilo de trabalho, investindo em plataformas digitais e criando gestão de projetos à distância. “Observamos que para muitos setores, houve ganho de produtividade, otimização de custos, flexibilização da jornada e maior qualidade de vida para o colaborador”, explica Fabiola, reforçando que será preciso firmar acordos e criar políticas para viabilizar o trabalho home office, diante da falta de legislação específica.
É o caso do Venturus, um dos maiores institutos de pesquisa, desenvolvimento e inovação do Brasil, com sede em Campinas, que implantou o home office com parte de seus funcionários, para diminuir o fluxo de pessoas nos escritórios.
“Já tínhamos adotado o home office uma vez por semana no nosso modelo de trabalho. Com a pandemia, ampliamos para todos os dias. Como os resultados foram positivos, já estamos estudando formas para viabilizar o home office de forma permanente na empresa após o período de isolamento social”, explica a gerente executiva de RH da Venturus, Cynthia Abrahão Pedroso.
A gerente da Venturus afirma que o novo formato de trabalho foi bem aceito pelos colaboradores. “O trabalho de home office não dá pra ser medido por horas. É uma outra forma de gestão, onde a confiança na equipe é fundamental. Nossos colaboradores têm conseguido se dividir entre o trabalho e as tarefas de casa, sem perder produtividade. Todos os projetos foram entregues dentro dos prazos; estamos muito orgulhosos”, afirma Cynthia.
Para a diretora da ABRH, as estruturas implantadas pelas empresas foram eficientes e geraram resultados, tornando o home office uma realidade. “Acreditamos que os espaços físicos dos escritórios serão usados oficialmente para algumas reuniões, receber clientes e happy hours, sendo as casas e apartamentos os escritórios do dia a dia de trabalho”, completa Fabiola.