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EXPO D. PEDRO
Mercado de eventos cria estratégias para retomada pós-quarentena
Um dos maiores espaços multiuso do interior de São Paulo, o Complexo Expo D. Pedro, em Campinas, vai investir em diversificação de eventos para atender o mercado impactado pela Covid-19
O mercado de eventos, que vivencia impactos significativos com as medidas de prevenção ao novo coronavírus, tem expectativas otimistas para o segundo semestre de 2020. Com grande parte da agenda realocada para os seis últimos meses do ano e com datas reservadas também para 2021, sem custo ou multa de remanejamento para os organizadores, o complexo Expo D. Pedro prepara-se para a retomada com a diversificação de eventos, com opções compartilhadas, em formatos menores e com orçamentos rateados para atender as necessidades do mercado afetado pela crise do novo coronavírus.
No ranking entre os cinco municípios que mais recebem eventos e congressos internacionas do Brasil, pela International Congress and Convention Association, Campinas, que recebeu cerca de 8 mil eventos, com ocupação de 70% dos hotéis na cidade no ano passado, projetava crescimento significativo para 2020 até a chegada da pandemia.
Antes da pandemia, o Expo D. Pedro, um dos maiores espaços multiuso para eventos do interior de São Paulo, projetava um aumento de 30% na utilização do Complexo. “Com a Covid-19, feiras, congressos, shows e outros formatos que naturalmente representariam grande movimentação de público, e que estavam programados para o primeiro semestre de 2020, foram realocados para os seis últimos meses do ano e também para a agenda de 2021”, explica Graziela Solís, gerente de Marketing e Vendas do Expo D. Pedro, ressaltando que os impactos com a estagnação do setor no período de quarentena foram grandes.
Diante dos desafios de retomada de crescimento do mercado para o segundo semestre, a equipe do Complexo trabalha na criação de novos produtos e consequentemente geração de novos empregos. Nessa proposta, os eventos compartilhados, em formatos menores e com custos rateados, compõem uma nova linha de negócios, pensando no mercado e em quem foi impactado financeiramente com a pandemia.
De acordo com Graziela Solís, ao todo serão 24 segmentos de eventos. “Em breve, lançaremos no mercado uma proposta voltada a casamentos. Para o Centro de Convenções, projetamos dois novos produtos, que são Shows e Formaturas, menores e mais acessíveis”, destaca.
Versatilidade
Desde 2014, quando iniciou as atividades, o Expo D. Pedro tem a sua estrutura destinada a eventos de diversos formatos e portes. O Centro de Convenções conta com sete auditórios modulares e sete salas de apoio. “Em seis anos, recebemos feiras, eventos corporativos, religiosos, formaturas, palestras, congressos e shows com espaços modulares e capacidade que pode variar de 50, 100, 300 até 2 mil pessoas sentadas em nosso Centro de Convenções”, lembra Graziela. O Centro de Exposições, com 7 mil m2 de área totalmente horizontal, comporta até 10 mil pessoas volantes, informa a gerente do Complexo.
Além da versatilidade do espaço, com seus vários ambientes modulados, o Complexo prima por segurança dos usuários e comodidade de acesso pela Rodovia D. Pedro I, que acabou de ser eleita a melhor do Brasil pela pesquisa rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Os investimentos que o Expo D. Pedro destina à sustentabilidade agregam-se como valor na realização de eventos. “As ações que desenvolvemos, em todas as etapas da organização, atende às expectativas atuais do mercado, cada vez mais preocupado com a preservação ambiental”, afirma Graziela.
No conjunto de medidas sustentáveis praticadas no complexo, há a utilização de ingressos eletrônicos e a gestão de resíduos, que permite usar quase a totalidade de materiais para compostagem e reciclagem. Também existem entre várias ações, iniciativas voltadas para economia de água, assim como práticas para racionalizar a energia elétrica.