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Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel RMC)
Liberação de retirada (Take away) é um grande auxílio para pequenos e médios bares e restaurantes
Demanda foi apresentada pela Abrasel em reunião na semana passada com prefeito de Campinas
A liberação de retirada de comida nos bares e restaurantes (take away), anunciada pelo Prefeito de Campinas Dário Saadi foi bem recebida pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Campinas e Região. Esta medida, com entrada em vigor nesta quarta-feira (07) e já autorizada pelo Estado desde quinta-feira da semana passada, foi solicitada pela entidade no último dia 22, durante reunião com os chefes do Executivo e Legislativo.
Hoje, bares e restaurantes podem operar somente com delivery e drive thru (até às 20h, seguindo o Plano Emergencial). Este sistema, por ser caro – taxa de até 25% para os aplicativos e exigir grande infra-estrutura – excluía grande parte dos 86% dos micro e pequenos estabelecimentos comerciais.
A permissão de retirada no estabelecimento traz um pequeno alivio para estes estabelecimentos e os e de médio e grande porte, uma vez que o setor vem operando com grandes prejuízos e sem caixa para pagamento de contas e salários dos funcionários. Por ter horário restrito e de pouco contato entre as pessoas, o take away não tratará conseqüências para o combate à pandemia, uma vez que os bares e restaurantes operam com todas as normas sanitárias exigidas.
A gravidade da situação do setor pode ser vista em pesquisa que a entidade divulgou esta semana - “Situação Econômica do Setor de Alimentação Fora do Lar -, apontando que sete em cada dez bares e restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (RMC) estão sem pagar o Simples; 83% usaram a lei dos salários em 2020 (MP 936); 83% vêm que o negócio está em risco de fechar.
O presidente da Abrasel em Campinas e Região, Matheus Mason, acredita que prefeitos da RMC devam seguir a mesma linha de Campinas, liberando a retirada, uma vez que ela já foi autorizada pelo Estado, atendendo um pedido da própria entidade, mas que depende de regulamentação municipal.
Nas últimas semanas, além do prefeito de Campinas, ele reuniu-se com os executivos de Indaiatuba e Jaguariúna, para pedir o apoio das prefeituras a um projeto de salvamento de bares e restaurantes, como tributos, taxas, impostos e custos com concessionárias.