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Secretaria de Meio Ambiente quer incentivar o crescimento do banco de áreas verdes da cidade de Campinas. Para cada árvore suprimida na implantação de algum empreendimento, será necessário o plantio de 25. O Banco de áreas verdes é formado pela inscrição de áreas de reserva legal, unidades de conservação, áreas com remanescentes de vegetação nativa da Mata Atlântica e do cerrado, espaços considerados como planície de inundação e várzeas urbanas que abriguem formações arbóreas nativas ou exóticas, regiões destinadas à implantação de projeto de reflorestamento com espécie nativa e áreas públicas como praças e sistema de lazer. O Banco de áreas Verdes concede incentivos fiscais, que podem ser descontos ou até isenção do IPTU para os proprietários de áreas urbanas que fizerem reflorestamento e preservação de matas nativas
Os moradores de Campinas poderão agora contar com um canal de comunicação permanente com a Prefeitura para os assuntos relacionados ao Meio Ambiente; foi sancionado o projeto do vereador SEBÁ Torres (PSB) que autoriza o Executivo a criar a ‘Ouvidoria Ambiental do Município de Campinas’ (Diário Oficial de 17/11/2010).
O serviço receberá sugestões, reclamações, denúncias e propostas de qualquer cidadão ou entidade que se preocupe com a conservação e preservação da flora e da fauna da cidade. “A Ouvidoria irá receber denúncias de agressões ao meio ambiente, acompanhar a tramitação e a análise de demandas recebidas e transmitir ao interessado as soluções dadas ou encaminhadas. Além disso, poderá sugerir estudos e medidas, promover palestras, seminários e pesquisas”, anuncia SEBÁ, autor do projeto.
De acordo com o vereador a Secretaria de Meio Ambiente fará a coordenação das atividades. SEBÁ ressaltou que o projeto não irá gerar custos ao município, pois será feito através de um convênio com a Secretaria do Estado de São Paulo.
O vereador Sebastião Carlos Torres, conhecido com Sebá Torres, exerce o primeiro mandato como vereador. Ele já havia concorrido ao cargo nas eleições de 2004 pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Nascido na cidade de Santos, Torres exerceu a profissão de auditor em São Paulo, trabalhando pela Petrobrás. Ele é formado em Administração de Empresas e tem pós-graduação em Análise de Sistemas. Sebá Torres veio para Campinas em 1995 e diz que foi aqui, integrando alguns Conselhos Municipais e se envolvendo com a associação de moradores, principalmente do condomínio onde mora, que ele se interessou pela política da região. Atualmente o vereador é membro suplente do Conselho da Cidade.
Entre os trabalhos sociais realizados pelo vereador está a participação na implantação da primeira cooperativa de lixo reciclável da cidade, denominada Antônio da Costa Santos, uma homenagem ao prefeito de Campinas que faleceu em 2001. De acordo com Sebá Torres, ele pretende focar em seu trabalho na Câmara as seguintes áreas: segurança pública, meio ambiente e política urbana.
Com a definição dos Planos Locais de Gestão das Macrozonas e a preocupação com a melhoria do meio ambiente, a Administração Municipal viabilizará novos cinturões verdes na cidade. São as Áreas de Proteção Ambiental (APA) Campo Grande, Samambaia e Capivari. Atualmente, existe a APA dos Distritos de Sousas e Joaquim Egídio, implantada há 20 anos.
A APA Campo Grande terá uma área de 959 hectares e ficará entre a Rodovias dos Bandeirantes e Campinas-Monte Mor (região Noroeste). A segunda APA, com área já definida de 436,4 hectares, é a Samambaia que ficará entre o Anel Viário Magalhães Teixeira e a divisa com o município de Valinhos.
Na região Sudoeste, a APA Capivari contornará o Aeroporto Internacional de Viracopos, mas os seus limites ainda estão em estudos e em breve serão definidos.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Sérgio Garcia de Oliveira, essas três novas APAs ficam na zona rural de Campinas e, portanto, permanecerão como cinturões verdes nos limites do município..
Segundo o secretário, as APAS têm a finalidade de proteger as nascentes, rios e córregos, além da flora e a fauna. Como ocorre com a APA de Sousas e Joaquim Egídio, esses locais terão condições restritas de ocupação.
Os Planos Locais de Gestão das Macrozonas foram elaborados a partir de discussões que o secretário municipal de Planejamento, Alair Godoy e técnicos do órgão tiveram com a comunidade. Cada PLG terá um projeto próprio que será apreciado e aprovado pela Câmara Municipal.