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Documentário e palestra rememoram Niza Tank
Convidamos para este evento cultural no auditório Engº Marino Ziggiatti, no CCLA.
LEMBRANDO O NASCER DE UMA ESTRELA: NIZA TANK
A ABAL Campinas e o CCLA farão um evento rememorando o nascimento de Niza de Castro Tank, em 1º de março, sexta-feira. Na programação haverá palestra de Alcides L. Acosta sobre a saudosa e extraordinária artista, bem como algumas narrativas sobre a vida e o trabalho de Niza de Castro Tank. O evento acontece no CCLA (Rua Bernardino de Campos, 989, Centro), sexta-feira às 19h30min. Amigos e ex-alunos como João Gabriel Bertolini e José Francisco da Costa darão depoimentos de sua convivência artística com a grande Diva, que se destacou como uma das maiores Intérpretes e divulgadora da música do Maestro Antônio Carlos Gomes. Todos estão convidados para este momento cultural onde o objetivo é enaltecer o significado de Campinas contar com uma história única: ter gerado o maior compositor de ópera das Américas do século 19, Carlos Gomes, e abrigado essa célebre soprano lirico-leggero (coloratura), Niza Tank. Será também exibido o documentário realizado por Ariane Porto e Teresa Aguiar focalizando aspectos da carreira da renomada soprano. O comunicador cultural Eduardo Florence, mantenedor da página de Niza Tank na mídia social, promove juntamente com a ABAL Campinas e o CCLA, presidido por Alcides Acosta, este evento cultural.
Niza de Castro Tank nasceu no dia 1° de março de 1931 e foi a primeira soprano a interpretar "Ceci", enamorada do índio "Peri" na ópera Il Guarany, de Carlos Gomes. O sucesso da cantora na década de 1950, descoberta pelo maestro Armando Belardi que a colocou no elenco de solistas do programa lírico da Rádio Gazeta de S. Paulo. Daí, a sua primeira apresentação no Teatro Municipal de São Paulo, em 1957, marcou a próxima etapa da trajetória da grande artista. Niza cantou em teatros de Israel, Rússia, Alemanha, Itália e Uruguai. Sua carreira operística obteve destaque nacional e internacionalmente, considerada como a intérprete incomparável da personagem CECI, em IL GUARANY. A primeira gravação desta ópera foi pelo selo da Chantecler, sob a regência de Armando Belardi, figurando no elenco também o tenor Manrico Patassini (Pery) e Paulo Fortes (Gonzalez). Niza cantou óperas nos palcos dos Theatros Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, no papel feminino principal de Rigoletto e La Traviata, de G. Verdi; Lakmé, de L. Delibes; O Galo de Ouro, de Rimsky-Korsakov; A Noite do Castelo, Condor, Lo Schiavo e Il Guarany, de Carlos Gomes, entre outras. Doutora em Música especializou-se com tese sobre Carlos Gomes. Quando a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou a cadeira de canto no departamento de música, apesar de estar com tudo acertado para assumir uma vaga de docente na Universidade de Brasília (UnB), Niza mudou de ideia ao ser convidada pelo então diretor do departamento, o maestro Benito Juarez, optando por conduzir o curso na Unicamp, no Instituto de Artes da universidade.
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