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Gestão para a Sustentabilidade no Setor Eletroeletrônico Brasileiro é tema do Seminário Ambientronic promovido pelo CTI
Evento aberto ao público será realizado na próxima quarta-feira, dia 27 de abril, das 9hs às 16h30, no Auditório do CTI (Centro de Tecnologia da Informação “Renato Archer”), em Campinas.
A sustentabilidade numa organização deve abordar três aspectos fundamentais: o ambiental, o econômico e o social. Mas como ser sustentável e ao mesmo tempo manter a competitividade da empresa no setor eletroeletrônico nacional? A resposta para essa pergunta parece estar numa gestão voltada à “inovação para sustentabilidade”. Atento a isso, o CTI convida diversos atores do segmento eletroeletrônico do país a participar e debater o tema durante o “Seminário Ambientronic”, que acontece no próximo dia 27 de abril.
Com o objetivo de discutir e incentivar a prática de atividades inovadoras, voltadas à sustentabilidade dos sistemas organizacionais, dentro do complexo eletroeletrônico brasileiro, o “Seminário Ambientronic” traz tanto o olhar acadêmico quanto o empresarial. O evento apresenta na parte da manhã, a visão da academia através de palestras com pesquisadores da USP, UTFPR e CTI. Já no período da tarde, são evidenciadas diferentes experiências práticas com a apresentação de cases empresariais da HP, ITAUTEC e SIEMENS/Brasil. Ambos os períodos se encerrarão com uma Mesa Redonda cuja intenção é promover o debate entre palestrantes e platéia.
O Seminário Abientronic será realizado no Auditório do CTI (Centro de Tecnologia da Informação “Renato Archer”) em Campinas, das 9hs às 16h30. Os interessados poderão realizar suas inscrições para o evento completo (manhã e tarde), ou somente para um dos períodos (manhã ou tarde). Mais informações e inscrição no site: www.cti.gov.br/gaia
SOBRE O AMBIENTRONIC
O Ambientronic é um projeto nacional envolvendo esforços de três ministérios: Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que busca coordenar e implantar ações integradas entre empresas, instituições de ensino/pesquisa e diferentes instituições governamentais. O objetivo é contribuir para a sustentabilidade do complexo eletroeletrônico brasileiro e para a adequação de suas empresas às diretivas RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances) e WEEE (Waste Electrical and Electronic Equipment), uma exigência da Comunidade Européia. Atualmente, um projeto piloto com o setor de equipamentos eletromédico está sendo desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO).
“Trata-se de um projeto pioneiro não só pelos pontos que aborda quanto pela maneira como está estruturado. Só no Projeto Piloto, que teve início dia 20 de abril, são 11 empresas e uma equipe multidisciplinar trabalhando com vários temas de forma integrada: produtos, processos, inovação para sustentabilidade, gestão do conhecimento, dentre outros”, ressalta Marco Antonio Silveira, membro do Comitê Gestor do Projeto Ambientronic e coordenador executivo do Projeto Piloto.
O Ambientronic se desdobra em cinco subprojetos, os quais estão articulados entre si, definidos e planejados levando em conta os resultados de uma oficina de trabalho com representantes de 54 instituições públicas e privadas. O primeiro subprojeto tem como foco a gestão para a sustentabilidade. O segundo subprojeto é voltado especificamente à capacitação das empresas para atender aos requisitos da diretiva RoHS e controle das substâncias restritas na composição do produto. O terceiro subprojeto busca preparar as empresas para desenvolver produtos mais sustentáveis por meio da metodologia do Ecodesign, promovendo sua adequação à diretiva WEEE. Busca-se, ainda, no quarto subprojeto, analisar os limites e as potencialidades para a criação de uma infraestrutura de reciclagem do lixo eletrônico no Brasil. Já o quinto e último subprojeto visa, sistematizando os aprendizados dos demais, contribuir para aperfeiçoar os marcos regulatórios do país em relação à sustentabilidade do setor eletro-eletrônico.
“O Ambientronic tem como missão unir o potencial de inovação tecnológica com os esforços de preservação ambiental, para agregar valor aos produtos do setor de eletroeletrônicos do Brasil e garantir melhor qualidade de vida às futuras gerações”, comenta José Rocha Andrade da Silva, membro do Comitê Gestor do Projeto Ambientronic e responsável pela área de ecodesign e análise de ciclo de vida.
SOBRE O CENTRO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RENATO ARCHER (CTI)
O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer é uma unidade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) que atua na pesquisa e no desenvolvimento em tecnologia da informação. A intensa interação com os setores acadêmicos, através de diversas parcerias em pesquisa, em vários projetos de cooperação com empresas, mantém o CTI no estado da arte em seus principais focos de atuação, como a área de componentes eletrônicos, microeletrônica, sistemas, software e aplicações de TI, como robótica, softwares de suporte à decisão e tecnologias 3D para indústria e medicina.
Esta integração com a academia e o setor produtivo torna o CTI uma instituição bastante rica, capaz de atender demandas da indústria e torná-las temas de pesquisas, estimulando um ciclo de P&D bastante plural, focado na promoção de soluções para o mercado. Inaugurado em 1982, em Campinas, o CTI conta com cerca de 280 pesquisadores atuando em 10 laboratórios; dispõe de uma infraestrutura altamente especializada, concebida e constantemente modernizada para sustentar atividades voltadas para geração de inovação em bens e serviços de TI.
