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Pensador Fredric Jameson é a atração internacional da nova programação CPFL Cultura de maio
Laços de família, diálogos entre música e dança, cinema e teatro infantil estão entre as atrações, sempre com entrada franca
Considerado um dos mais importantes críticos da língua inglesa da atualidade, o pensador Fredric Jameson participa de um Café Filosófico CPFL Especial da CPFL Cultura, no dia 26 de maio, através da parceria inédita da CPFL Cultura com o Seminário Internacional Fronteiras do Pensamento – programa criado em Porto Alegre , que reúne conferencistas nacionais e internacionais das mais diversas áreas do conhecimento. O evento terá tradução simultânea e transmissão ao vivo pelo cpflcultura.com.br/aovivo.
A programação de maio traz, ainda, reflexões sobre os novos (e diferentes) laços familiares ilustrados por cenas de filmes, e promove o diálogo de música e dança na série Música Erudita. Esbanjando o lúdico e a imaginação, o módulo de Teatro Infantil reservou quatro espetáculos que mesclam teatro, dança, contação de histórias, música e artes plásticas.
Além da edição especial com Jameson, a série Café Filosófico CPFL, neste mês com curadoria da psicanalista Diana Lichtenstein Corso, reúne o poeta Fabrício Carpinejar, o jornalista Marcelo Carneiro da Cunha e o psicanalista Mário Corso.
Crítica de dança e professora, Helena Katz responde pela curadoria do módulo de Música Erudita que trará espetáculos criados a partir de trilha sonora original, com escutas e olhares específicos mostrando como a dança e a música se encontram e se relacionam.
O ator e pesquisador Renato Ferracini reservou peças com diferentes linguagens estéticas para a meninada no Teatro Infantil.
Os que não dispensam um bom filme também podem aguardar. Serão exibidas quatro obras dos cinemas argentino, norte-americano e europeu, com a finalidade de oferecer um painel plural que trata da família em contexto de permanente e radical transformação.
Quinta e sexta
O fim de semana da CPFL Cultura já começa na quinta-feira (5) com a exibição do filme As Leis de Família, de Daniel Burman, com sessões às 17h30 e às 20h. O longa será reprisado no domingo (8), às 19h.
Na sexta (6), no encontro do Café Filosófico CPFL com o tema Reinvenção da família: na tela e na vida real, os psicanalistas Diana Corso e Mário Corso apresentam A Família contemporânea em cena: novas identidades sexuais, novos pais.
“Mesmo em família, os filhos sentem-se sempre meio desamparados, assim como suas próprias mães, tal como a noviça órfã Maria von Trapp, precisam inventar sozinhas um modo de ser. Jovens como Mary Poppins já voavam livres ao sabor do vento, mudando a família tradicional e o papel da mãe como um redemoinho”, compara Diana, psicanalista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, colunista do jornal Zero Hora e autora dos livros Fadas no Divã: psicanálise nas histórias infantis (Artmed), em 2005, e Psicanálise na Terra do Nunca: ensaios sobre a fantasia (Penso), em 2010, ambos escritos em parceria com seu marido Mário Corso.
Já em relação ao pai, o tom é sempre reivindicativo. “O filho se queixa do pai que teve, embora o pai que ele pode ser tampouco lhe causa melhor impressão. Por isso, os pais são os grandes palhaços do entretenimento infanto-juvenil, numa linhagem que começou com Fred Flinstone e encontrou em Homer Simpson seu representante mais notório”, ilustra.
Sábado e domingo
Com trilha original de Rogério Costa, do grupo Musicanoar, Helena Bastos e Raul Rachou apresentam no sábado (7), Cadeiras de Rosas. O espetáculo surge a partir do diálogo dos dois corpos e seis cubos com rodas, de dimensões diferentes.
“A relação entre dança e música é de tal intimidade que, por longo tempo, a dança foi objeto da escrita dos críticos de música. Ainda hoje, não são poucos os que a tratam como uma ‘arte musical’, que expressa melodias em movimentos”, afirma Helena Katz.
“Não à toa, quando a dança acontece no silêncio, ainda é bastante rejeitada, apesar de tudo o que já se escreveu e disse, tanto sobre o silêncio como sobre os ruídos. Basta lembrar que há quase 60 anos, em 1952, John Cage (1912-1992) compôs uma peça para piano, o seu famoso 4’33’’ na qual discutia esse assunto”, constata.
A proposta da curadoria é demonstrar que as duas artes encontram outros modos de se relacionar quando se pensam como linguagens contemporâneas.
No domingo (8), o grupo Dançaberta apresenta o espetáculo Começar e Cutucar - vamos ver onde dá?, com sessões às 10h e às 11h30. Movimentos, sons e palavras se mesclam construindo uma dança, onde o lúdico e o universo criativo da criança se completam em cores e formas no espaço.
Serviço
Quinta (5)
17h30 e 20h - Cinema - As Leis de Família
Lançamento: 2006 (Argentina, França, Itália, Espanha)
Direção: Daniel Burman
Atores: Daniel Hendler, Arturo Goetz, Eloy Burman, Julieta Díaz.
Duração: 102 min
Gênero: Drama
Censura: 16 anos
Sexta (6)
19h - Café Filosófico CPFL
Série: Reinvenção da família contemporânea: na tela e na vida real
Curadora: Diana Corso
A Família contemporânea em cena: novas identidades sexuais, novos pais. Com Diana Corso e Mário Corso
Sábado (7)
Música Erudita
Série: Música & Dança Contemporânea
Curadoria: Helena Katz
20h – Cadeira de Rosas, do grupo Musicanoar, estreia do espetáculo. Helena Bastos e Raul Rachou; música de Rogério Costa
Domingo (8)
10h e 11h30 - Espetáculo: Começar e Cutucar - vamos ver onde dá? Com Dançaberta
19h - Filme As Leis de Família, de Daniel Burman
Local: CPFL Cultura em Campinas (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632 – Chácara Primavera)
Entrada gratuita.
Programação completa da CPFL Cultura, acesse o site www.cpflcultura.com.br
Mais informações no site ou pelo telefone (19) 3756-8000.