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      11/05/2011 | Vereadora solicita investigação ao MP

      Vereadora solicita investigação ao Ministério Público para impedir Marcha Para Maconha em Campinas


       A vereadora de Campinas, Leonice da Paz (PDT), entrou hoje com pedido junto ao MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo - região de Campinas, para investigação e apuração de responsabilidades quanto a organização de Marcha Para Maconha, a ser realizada às 13h do dia 28 de maio, no Largo do Rosário, em Campinas. O documento foi protocolado às 14h.

      O mesmo evento foi realizado no último sábado (07/05) no Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte, ocasião em que várias pessoas foram presas por fazerem apologia ao uso da droga e defesa pela sua legalização. Em São Paulo, outros foram presos enquanto tentavam se organizar.

      O requerimento protocolado no MP anexou algumas manifestações feitas na Internet para organização da Marcha Para Maconha em Campinas. Os manifestantes teriam registrado o domínio www.marchadamaconha.org no exterior, na tentativa de burlar as leis e o Código Penal Brasileiro, que consideram crime a apologia e a indução ao uso indevido de drogas, sob pena de detenção e multa.

      A vereadora teve conhecimento de que há movimentação para que o evento seja realizado no dia 28 de maio e, ciente da ilegalidade do uso das drogas e dos malefícios que elas podem causar às pessoas e famílias, quer impedir que o ato aconteça. “Apoio a vida, a saúde, a família e sou contra qualquer tipo de violência, portanto, jamais poderei apoiar uma manifestação contrária a esses valores e à lei”.

      Leonice da Paz é apoiadora da Frente Parlamentar em Defesa da Família e apoio à Vida, que também é contra a Marcha Para Maconha, e presidenta da Fenasp-Mulher nacional, frente criada para estabelecer políticas em favor da vida e contra a violência. “Com apoio dos líderes de igrejas evangélicas de Campinas, quero impedir esse movimento, também para evitar o envolvimento de jovens em violências como aconteceu nas capitais”, explica.

      No documento, a vereadora argumenta que “a Marcha da Maconha foi previamente divulgada no site com inúmeros diálogos entre internautas e organizadores, alcançando o público em geral, sem distinção de idade, pregando a apologia, inclusive para crianças”.

      “A manifestação está prevista para acontecer em área pública, não respeitando a posição de pessoas contrárias ao uso e comércio de drogas”, argumenta a vereadora. Os divulgadores do site afirmam que a maconha faz bem à saúde e que pode ser utilizada sem prejuízos, estimulando dessa forma o seu uso, configurando o crime previsto em lei.

      "A situação inicialmente apresentada como manifestação política pacífica, em verdade camufla ação orquestrada pela difusão do consumo da droga, o que configuraria o crime de apologia ao tráfico de entorpecentes, sintetiza o documento (segue documento anexo).


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