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O pedido de investigação e apuração de responsabilidades aos envolvidos na realização da Marcha Para Maconha de Campinas, feito pela vereadora Leonice da Paz (PDT) ao Ministério Público no dia 9 de maio, foi acatado ontem (19/05) pela 29ª promotora de Campinas, Justiça Simone Rodrigues Horta Gomes, que pediu abertura de inquérito. O inquérito policial será aberto e presidido pelo titular da Dise de Campinas, delegado Oswaldo Diez Júnior. Para a vereadora, a atitude da promotora, de levar nossa representação adiante e solicitar a instauração de inquérito, é "extremamente sensata". "Era essa a minha expectativa em relação ao Ministério Público. Igual expectativa temos por parte da polícia de nosso município. Uma polícia competente, especializada e que sempre tem agido com responsabilidade, atitude e transparência em suas investigações e posicionamentos", opina a vereadora. A parlamentar quer impedir que o evento se realize para evitar o incentivo ao uso de drogas e algum tipo de violência, e propõe um debate, que deverá ser realizado ainda esse mês na Câmara de Campinas. A 29ª promotora de Campinas, Justiça Simone Rodrigues Horta Gomes, também se posicionou favorável ao pedido e disse ser necessário investigar os possíveis organizadores e o modelo que esse evento terá. A autoridade também entende que uma manifestação feita em praça pública e com o nome Marcha Para Maconha deverá incitar o uso de substâncias proibidas e que a discussão deveria ser feita de forma mais séria, com a participação de especialistas. A solicitação da vereadora se baseia em eventos realizados no dia 7 de maio em três capitais: Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte, ocasião em que várias pessoas foram presas por fazerem apologia ao uso da droga e defesa pela sua legalização", lembra a vereadora. Em São Paulo, outros foram presos enquanto tentavam se mobilizar. Leonice anexou no documento algumas manifestações encontradas na Internet relacionadas à organização da Marcha Para Maconha em Campinas. Segundo o documento protocolado, "os manifestantes teriam registrado o domínio www.marchadamaconha.org no exterior, na tentativa de burlar as leis e o Código Penal Brasileiro, que consideram crime a apologia e a indução ao uso indevido de drogas, sob pena de detenção e multa". A vereadora Leonice da Paz teve conhecimento de que há movimentação para que o evento seja realizado e, ciente da ilegalidade do uso das drogas e dos malefícios que elas possam causar às pessoas e às famílias, quer impedir que o ato aconteça. "Sou a favor de uma discussão democrática e, apesar dos organizadores alegarem se tratar de uma manifestação pacífica, sabemos que não é isso que acontece". A vereadora faz um apelo a todas as pessoas de bem, assim como os líderes cristãos, preocupados com a saúde e com a família, que a apoiem nesse trabalho. "Sou a favor da vida e contra qualquer tipo de violência. Portanto, jamais poderei apoiar uma manifestação contrária a esses valores e também à lei, que incita a criminalidade".
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