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Academia Hammer Sports abre espaço para as Danças Circulares
Além de ser uma maneira descontraída e divertida de fazer com que as pessoas pratiquem um tipo inicial de atividade física aeróbica, essas danças, de diversos povos, tem objetivos terapêuticos e são executadas como atividade de integração. A aula inaugural aberta e gratuita será realizada na próxima terça-feira, dia 25, às 19h, na Unidade Flamboyant, na Avenida José Bonifácio, 785, próxima ao Shopping Iguatemi, em Campinas.
A Academia Hammer Sports de Campinas abre espaço todas às terças-feiras, às 19h, para as Danças Circulares, uma reunião de danças de diversos povos que tem objetivos terapêuticos (mentais e físicos) e são executadas como atividade física aeróbica, de relaxamento, diversão e integração de grupos. As aulas serão orientadas por Petrus Schoenmaker (Piet), coordenador do Instituto Dança Viva, de Holambra, especialista em danças folclóricas e focalizador de Danças Circulares com formação no Curso de Ausbidungsinstitut, de Friedel Kloke-eibl, da Alemanha. Apesar de seu amplo currículo, Piet é bem conhecido como o coordenador dos grupos de dança holandesa que se apresentam na Expoflora.
Não é preciso ter qualquer experiência em dança. Apenas gostar de dançar. A aula inaugural, na próxima terça, dias 25, será aberta e gratuita. Podem participar pessoas de todas as idades. A proposta é realizar aulas semanais com duração de uma hora ou uma hora e meia, pelo valor de R$ 60,00 mensais ou R$ 20,00 a aula avulsa. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3252-3557. A Unidade Flamboyant da Academia Hammer Sports fica na Avenida José Bonifácio, 785, próxima ao Shopping Iguatemi
“Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode dançar em uma Roda (Dança Circular). Basta ter vontade, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade da comunhão entre os seres humanos”, explica Piet. O educador físico e fisioterapeuta Gustavo Lopes, proprietário da Hammer Sports explica que decidiu levar as Danças Circulares para a academia porque dançar é uma maneira descontraída e divertida de fazer com que as pessoas pratiquem um tipo inicial de atividade física aeróbica. “Você se exercita sem perceber. Os passos são fáceis e leves, mas permitem um gasto calórico intenso. Além disso, as Danças Circulares promovem e bem estar e a maior integração entre os alunos”, diz
De acordo com Piet, as Danças Circulares promovem também reflexões sobre o trabalho em equipe e desperta a criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal, a meditação dinâmica e a conexão com o seu Eu superior. “Quando dançamos o nosso corpo se expressa através do movimento e aquieta a mente. A alegria brota naturalmente e o movimento simples e repetido aproxima as pessoas, promovendo uma integração física, mental, emocional e espiritual”, ensina.
Coreografia
As danças circulares são praticadas em grupos. Os participantes formam um círculo e seguem uma coreografia. Como no círculo não existe hierarquia, as atitudes de competição são substituídas por atitudes cooperativas, onde os participantes ajudam a superar os erros, uns dos outros, manifestando o melhor de cada um.
As Danças Circulares são desenvolvidas para ampliar o conhecimento e o bem estar físico, mental, emocional, energético e social. Em cada aula são vivenciados inúmeros ritmos, cantos e danças, de povos e culturas do mundo todo. Em meio a momentos de muita descontração e, por vezes, de introspecção, a pessoa que está na roda se percebe como um ser humano íntegro.
No trabalho com as pessoas de todas as idades as danças circulares podem sensibilizar, socializar, resgatar valores humanos, incentivar as interações entre os grupos, promover o dialogo amoroso, desenvolver o senso de organização coletiva e o senso rítmico.
“Dançamos, geralmente, de mãos dadas. Dar as mãos em círculo é muito mais que um simples toque, é criar um fluxo de energia que vai sustentar o campo que se forma com a presença das pessoas e com todos os elementos da natureza presentes no ambiente”, explica Piet.
“A arte oportuniza ao ser humano acessar e desenvolver aspectos de sua personalidade de forma prazerosa, ajustando emoções, organizando e educando pensamentos e sentimentos, auxiliando na formação de indivíduos mais equilibrados”, resume.
Sobre as Danças Circulares
A metodologia de trabalho com as Danças Circulares foi criada pelo bailarino clássico alemão, coreógrafo, pedagogo e pintor Bernhard Wosien (1908 – 1986). Entre os anos 1950 e 1960 ele percorreu o mundo resgatando as danças de diferentes povos.
Ele buscava uma prática corporal mais orgânica para expressar seus sentimentos e, dançando em Roda, vivenciou a alegria, a amizade e o amor, tanto para consigo mesmo como para com os outros. Suas pesquisas constataram que as Danças Circulares possibilitavam uma comunhão sem palavras e muito mais amorosa entre as pessoas.
Como sempre estiveram presentes na história da humanidade, comemorando nascimentos, casamentos, plantios, colheitas, chegada das chuvas, da primavera, ou celebrando a morte, e refletindo a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas, em muitos lugares elas são conhecidas como Danças Circulares Sagradas e Danças Circulares Populares.
A pesquisa passou a ser difundida em 1976 quando, a pedido de Peter Caddy, um dos fundadores da Comunidade de Findhorn, na Escócia, Bernhard Wosien ensinou uma coletânea de danças folclóricas para os residentes. A partir daí este movimento espalhou-se pelo mundo. No Brasil, as Danças Circulares chegaram nos anos 1980, por meio de Carlos Solano, também antigo da Fundação Findhorn. Pelo menos é dele o certificado de primeiro instrutor de Danças Sagradas no país.
Em 1983 outra residente de Findhorn, Sarah Marriot, foi convidada a realizar um trabalho de educação holística no Centro de Vivências Nazaré (hoje Nazaré Uniluz), em Nazaré Paulista, no interior paulista. Em 1990, as Danças Circulares chegam ao Rio de Janeiro. Hoje, os institutos e locais que ensinam essas danças estão espalhadas por todo o país.
Benefícios das Danças Circulares:
Tipo inicial de atividade aeróbica;
Promove o bem estar individual e coletivo;
Amplia a percepção a atenção e a concentração;
Promove a identificação e a empatia com os outros;
Desperta a musicalidade; ritmo,leveza eflexibilidade;
Trabalha as habilidades interativas e de grupo;
Desenvolve a habilidade de documentar e comunicar experiências internas;
Incentiva o indivíduo a expressar o que ele tem de melhor;
Desenvolve a capacidade de intimidade interpessoal;
Compreende a dança como forma de expressão não verbal;
Viabiliza o autoconhecimento e a expressão individual e coletiva;
Possibilita a comunicação humana através do diálogo corporal;
Evoca respostas corporais específicas.
