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      22/11/2011 | ABAL - dia 25 sexta-feira, às 20 horas

      Soprano Nádia Zanotello, tenor De Martini e maestro Joaquim Paulo do Espírito Santo realizam o 1053°. recital da série Encontros Musicais na Sala Carlos Gomes
       

      Na próxima sexta-feira, às 20 horas, na Sala Carlos Gomes (Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes, Praça Imprensa Fluminense, s/n, Cambuí, tel. 3232-4168), a ABAL Campinas oferece um recital erudito reunindo três artistas de reconhecido talento: o soprano Nádia Zanotello, o tenor Wilson de Martini e o maestro Joaquim Paulo do Espírito Santo, este um dos mais conceituados pianistas corepetidores de S. Paulo. Será o encontro musical número 1053 e no repertório constam obras de Ronaldo Miranda, Tosti, Carlos Gomes, Massenet, Gounod, Verdi, Puccini, Debussy e Wagner. Árias como "Pourquoi me reveiller", da Werther, de Massenet; "Ah, se tu sei fra gli'angeli", da Fosca, de Carlos Gomes, "In fernem Land", da Lohengrin, de Wagner; a canção napolitana “A’ Vucchella” e, ainda, "Amour, ranime mon courage", da Romeo et Juliette, de Gounod, "L'année en vain chasse l'année", de L'Enfant Prodigue, de Claude Debussy, “Cantares", de Ronaldo Miranda e "Donde lieta usci", da La Bohème, de G. Puccini, serão interpretadas respectivamente por Wilson de Martini e Nádia Zanotello. Eles também unirão vozes nos duetos "O soave fanciulla", da La Bohème, de Puccini e "Parigi, o cara", da La Traviata, de Verdi. Haverá um número especial em solo de piano pelo maestro Espírito Santo, a peça “Jongo”, da Suite Brasileira, de Lorenzo Fernandez.

       

      O soprano Nádia Zanotello é bacharel em música pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, sob orientação das professoras Mariana Cioromila e  Profª Drª Adriana Giarola Kayama. Atualmente, é orientada por Lenine Santos. Atuou como solista no “Messias”, de Händel, junto à Orquestra da Unicamp e do “Te Deum”, composição do Padre José Mauricio Nunes Garcia, sob regência de Lincoln Andrade, no encerramento do 28° Festival de Música de Londrina.  Atuou na estréia nacional da ópera “A jornada do Peregrino”, de Vaughan Williams, como Senhora Interesse. Participou do opera workshop com a Profa. Kathryn Hartgrove, “As Faces do amor”, executando trechos das óperas “Die Fledermaus”, “Don Giovanni” e “La Traviata”. Foi integrante do Coro Contemporâneo de Campinas, sob regência de Ângelo Fernandes. Atuou nas montagens das óperas “Dido e Eneas”, de H. Purcell, sob direção de Luís Otávio Santos, “Utopia, Limited”, de Gilbret & Sullivan e  “Iolanthe”, de Gilbert & Sullivan. Participou de festivais e master-class com os professores Inácio de Nonno, Maryann Kyle (EUA ), Niza de Castro Tank, Denise Sartori, Marília Vargas, Bartira Bilego, Neyde Thomas e Regina Elena Mesquita. Atualmente integra o NUO (Núcleo Universitário de Ópera), sob a regência de Paulo Maron.

       

      O tenor Wilson De Martini nasceu em São Paulo e é graduado em engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Iniciou seus estudos de canto muito jovem em São Paulo com a Professora alemã Bertha Lang, prosseguindo-os mais tarde com a Professora Magdalena Lebeis e, posteriormente, com a Professora Leila Farah. Tomou classes de teoria musical com o renomado baixo Zuinglio Faustini e de solfejo no Conservatório Moura Lacerda em São Paulo. Foi tenor solista do coral Cantoria Ars Sacra, sob as regências de Davi Machado e Samuel Kerr. Mais tarde, foi membro fundador e tenor solista do Coral Pro Musica Sacra de São Paulo sob a regência de Luiz Roberto Borges. Em 1981 foi convidado a integrar a formação do quinteto de solistas vocais “Mestres Cantores de São Paulo” que estreou com grande sucesso na sala Claudio Santoro, no Festival de Inverno de Campos de Jordão, naquele ano. Os demais integrantes eram Niza de Castro Tank, Martha Herr, Lenice Prioli e Zuinglio Faustini. O quinteto teve carreira de sucesso naquele e nos anos posteriores, apresentando-se em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais de estados e cidades importantes no Brasil. Atuou nesse conjunto até 1984 ocasião na qual, por motivos familiares e profissionais, mudou-se para a cidade de Campinas passando a dedicar-se à sua profissão de engenheiro em uma importante indústria multinacional. Nas décadas de 70 e 80 participou de varias Vesperais Líricas executadas na escadaria do saguão principal do Teatro Municipal de São Paulo. Nessas ocasiões apresentou-se como tenor principal nas cortinas líricas das operas Rigoletto, Traviata, Contos de Hoffmann, Manon, de Massenet. Em 1980 foi o Nadir da opera “Os Pescadores de Perolas” encenada no Teatro Arthur Azevedo na Mooca pelo Teatro Lírico de Equipe sendo Carlos Vial e Vitoria Kerbauy respectivamente Zurga e Leila. Em 1982 foi o Tamino na montagem da opera “A Flauta Mágica” levada em Português no Teatro Nacional de Brasília sob a regência do maestro Manuel Ivo Cruz, vindo de Portugal e especialmente convidado para essas apresentações. Como rainha da Noite atuou Niza Tank e como Sarastro, Zuinglio Faustini.

      Além das apresentações em operas, atuou como tenor solista em Missas, Oratórios e na Nona Sinfonia de Beethoven e sob a regência de renomados maestros como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabitchewski, Simon Blech, Gerard Devos, Jamil Maluf, Luiz Roberto Borges, Diogo Pacheco e outros. Apos sua mudança para Campinas, desligou-se do ambiente musical de São Paulo. Agora, participa de inúmeros concertos da sociedade campineira Associação Carlos Gomes de Artistas Líricos (ABAL) com grande sucesso.

       

      O pianista Joaquim Paulo do Espírito Santo é natural de São Paulo e estudou com Nellie Braga, da Escola Magda Tagliaferro. Foram seus professores de regência os maestros Luis Roberto Borges, Roberto Schnorrenberg, Roberto Duarte, Luciano Neschling e Eleazar de Carvalho. Regeu as orquestras da OSESP, OSUSP e OSINPA. É preparador de cantores de ópera em São Paulo, tendo realizado esse mesmo trabalho durante 12 anos em Curitiba. Foi acompanhador de ganhadores de todos os concursos brasileiros de canto “Maria Callas”, de Jacareí. Participou  dos Festivais de Campos do Jordão, Curitiba, Juiz de Fora, Porto Alegre e Santa Catarina. É maestro associado da Orquestra Filarmônica Afro-Brasileira.

       

      Entrada franca.



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