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Claudia Raia produz e é a estrela da montagem de “Cabaret”, um dos musicais mais premiados de todos os tempos
Encenado pela primeira vez há exatos 45 anos, com texto de Joe Masteroff, música de John Kander e letras de Fred Ebb, Cabaret se tornou um dos musicais de maior sucesso de todos os tempos – não só por sua poderosa equipe de criação, mas também por ter sido uma das mais felizes transposições já realizadas do palco para as telas. Se a montagem de Harold Prince para a Broadway conquistou oito prêmios Tony, o filme de Bob Fosse não ficou atrás: levou o mesmo número de estatuetas no Oscar e, de quebra, consagrou Liza Minnelli no papel da cantora Sally Bowles. Interpretar a personagem sempre foi um sonho acalentado por Claudia Raia, que agora terá a oportunidade de finalmente realizá-lo: ela é a estrela da montagem, com versão brasileira de Miguel Falabella e direção de José Possi Neto.
Dono de larga experiência na viabilização de dezenas de musicais, como os recentes A Gaiola das Loucas e Hairspray, Sandro Chaim é parceiro de Claudia na empreitada e assina à produção geral de Cabaret, cujos créditos incluem ainda direção musical e vocal do maestro Marconi Araújo, coreografia de Alonso Barros (de volta ao Brasil depois de uma temporada de 23 anos na Áustria), cenários de Chris Aizner e Renato Theobaldo, figurinos de Fábio Namatame e iluminação de Paulo César Medeiros. Sob o comando de Possi, eles preparam o ambiente para receber o elenco de 21 atores e uma orquestra de 14 músicos, regida em cena pela maestrina Beatriz de Luca.
Ambientada no Kit Kat Club, uma decadente casa noturna em Berlim, em 1931, a trama, baseada no livro de Christopher Isherwood, gira em torno do relacionamento da inglesa Sally com o escritor americano Cliff Bradshaw, encarnado pelo jovem ator Guilherme Magon, de apenas 25 anos. Paralelamente ao romance entre os personagens principais há ainda a relação entre uma alemã tolerante, Fräulein Schneider (vivida pela atriz Liane Maya), e um judeu, Herr Schultz (Marcos Tumura, protagonista de diversos musicais, entre eles Les Miserables e Miss Saigon).
A versão original de Cabaret, de 1966, foi escrita pelo dramaturgo Joe Masteroff, que se baseou na peça Eu Sou uma Câmera, de John Van Druten, inspirada, por sua vez, no livro Adeus, Berlim, de Christopher Isherwood. Com músicas de John Kander e Fred Ebb – uma das principais duplas de compositores de musicais da história, donos de sucessos como Chicago e Beijo da Mulher Aranha, entre outros –, o espetáculo teve 1.165 apresentações na Broadway e depois recebeu uma versão londrina, onde a protagonista era interpretada por ninguém menos que Dame Judi Dench.
Tamanha perseverança deverá se refletir no esmero da produção. A iluminação de Medeiros, os 150 figurinos luxuosos de Namatame e o cenário de Chris Aizner e Renato Theobaldo – que ocuparão um setor da plateia com 11 mesas destinadas ao público – foram desenhados meticulosamente para fazer com que todos se sintam dentro de um cabaré de fato.
“Quero que o público se sinta como se estivesse observando o universo fascinante do cabaré pelo buraco da fechadura”, diz Possi.
SERVIÇO:
Cabaret, o musical
Data: 08 e 09/03 as 21h, 10/03 as 17h30 e 21h30 e dia 11/03 as 18h
Local: Theatro Municipal de Paulínia (Av. José Lozano Araújo, 1551 – Pq. Brasil 500).
Duração: 2,30 (com 15” intervalo)
Classificação etária: 14 anos
Informações: 19 3933 2140 (culturapaulinia.com. br)
Vendas: Theatro Municipal de Paulínia (terça a domingo 13hs ás 19hs)
Vendas: Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br)
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