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A convite do secretário de Serviços Públicos, Valdir Terrazan, dois engenheiros da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Nilton Vilardi e Wong Sui Tung, fizeram uma vistoria no lago do Bosque dos Jequitibás, na tarde desta quinta-feira, dia 8 de março, para conhecer o local e discutir com técnicos da Administração uma solução para as infiltrações que foram detectadas durante as obras de reforma do tanque.
Segundo Terrazan, a opinião dos engenheiros é muito valiosa, por conta do know how que eles têm com barragens. “Aliás, o tipo de barragens que eles trabalham é infinitamente maior que esse muro que temos aqui. Inclusive fazem conserto de barragem sem abaixar a água represa. Ou seja, trabalham com tecnologia muito mais avançada do que estamos utilizando aqui. Mas juntamos a opinião deles com a do nosso pessoal e saiu uma solução casada”, disse ele.
Para estancar as infiltrações será feita uma base de sustentação que se encaixará reaproveitando o muro do entorno do lago, e depois será feito um acabamento com laje para que não tenha canto, como se fosse um corpo só, explicou o secretário. “Acho que é uma solução que resolverá de uma vez por todas os problemas de infiltração e acreditamos que seja definitiva, porque não queremos ficar fazendo intervenções pontuais”.
Durante os trabalhos de esvaziamento e de retirada do entulho que recobre o fundo do lago, foram encontradas infiltrações embaixo do muro que circunda o tanque. Também foi verificado que o muro não tem alicerce, portanto não tem sustentação. “Mas isso é típico de reforma, que é quando você faz um determinado tipo de intervenção e se depara com problemas que não previa. O trabalho a ser feito é relativamente simples, mas agora temos um norte que irá nos ajudar”, colocou Terrazan.
Enquanto aguarda o relatório dos engenheiros, a equipe do DPJ continuará retirando o lodo e preparando o solo para receber a proposta que será encaminhada.
“Há muito trabalho ainda a ser executado. E o que a equipe vai fazer independe do que será realizado com relação ao relatório. Será feito um trabalho de limpeza e preparação do terreno para que seja implantada a solução”, explicou Roberto Navarrete, diretor do DPJ.
Uma decisão que ainda será tomada é se será feita a concretagem parcial ou total do fundo do lago, para facilitar a limpeza. Mas, para o secretário, este tipo de intervenção tira a vida do tanque. “Com essa escolha, ele (o lago) deixa de ser natural, vira um piscinão. Mas se, no decorrer dos trabalhos, se entender que será necessário concretar o fundo todo, lamentavelmente teremos que fazer”.
O lago
O terceiro tanque do Bosque dos Jequitibás, que forma o lago, tem em média 2 mil metros cúbicos de água quando totalmente cheio. Lá vivem tartarugas, cágados, antas, marrecos, cisnes e peixes.
Segundo a coordenadora do local e bióloga, Eliana Ferraz, a terra que está no fundo o lago é fértil e a água não é poluída. “Os animais que estavam aqui foram transferidos para outros espaços e estão bem de saúde”, comentou Eliana.
Departamento de Comunicação - Decom
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