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A duplicação da Estrada dos Amarais, denominada oficialmente de Avenida Aladino Selmi, beneficiará diretamente 150 mil moradores de 15 bairros da região Norte da cidade. Conforme a Secretaria Municipal de Infraestrutura, no momento a equipe de trabalho prepara mais um trecho da segunda etapa da obra para receber a pavimentação.
A via é um dos corredores de tráfego mais movimentados do município. De acordo com registro da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) o tráfego ali chega a 14 mil veículos/dia.
A equipe de trabalho aproveita a melhoria no tempo para agilizar os serviços no trecho, conforme determinação do prefeito Pedro Serafim. O objetivo é acelerar os serviços e evitar interrupção, a não ser devido às condições climáticas, para não causar mais transtornos à população. A previsão é que a obra seja finalizada em setembro deste ano.
O secretário de Infraestrutura, Osmar Costa, disse que a desaceleração dos serviços nos últimos meses ocorreu devido ao atraso no repasse de recursos, trâmites para desapropriações de alguns imóveis e chuvas. “Obras expostas ao tempo, como pavimentação e implantação de galerias de águas pluviais, não devem ser feitas com o solo molhado”, explica Costa.
A primeira parte da duplicação teve custo da ordem de R$ 7,8 milhões, com recursos provenientes da Administração Municipal. A outra metade do trecho, cerca de dois quilômetros, cujas obras estão em andamento, é viabilizada por meio de parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de Campinas, com custo de R$ 10 milhões, sendo que cada instância ficou responsável pela aplicação desse montante.
Neste valor está previsto um aditivo de R$ 2 milhões para readequação do projeto e necessidade de realização de serviços complementares. A empreiteira Soemeg, responsável pela execução do projeto, terá que formalizar documento sobre a necessidade do aditivo para anexação ao contrato.
Segunda fase
Entre os serviços complementares previstos constam diferenciais de volumes de terraplenagens e troca de solo, ou seja, remoção de materiais inservíveis de construção e substituição por pedra britada ao longo da via. Estes serviços dependem de aprovação de aditivo que cobrirá diferenciais entre o projeto básico objeto da licitação e o projeto executivo.
Com isso, os recursos da Prefeitura para execução do projeto somarão R$ 13,2 milhões e os do Governo do Estado chegam a R$ 5,2 milhões. A Administração Municipal aguarda a direção da empresa Soemeg, responsável pela realização das obras da segunda etapa do projeto, formalizar o pedido de aditivo, contendo as alterações e discriminação dos serviços complementares, para anexação ao contrato.
De acordo com o secretário, a segunda etapa da duplicação da via teve início em abril de 2010 e deveria ser concluída em outubro do ano passado, mas a empreiteira solicitou também um aditivo para ampliação do prazo de conclusão em mais 180 dias, com finalização prevista então para setembro próximo. O trabalho todo é acompanhado de perto por técnicos da Pasta de Infraestrutura.
A segunda etapa de duplicação da via abrange um trecho de aproximadamente dois quilômetros, com começo no viaduto da linha férrea e término no Terminal Intermodal de Cargas (TIC), na divisa com o Município de Sumaré.
O secretário explica que a segunda etapa da obra teve início em abril de 2010 deveria ser finalizada em outubro de 2011, mas a empreiteira solicitou também um aditivo para ampliação do prazo de conclusão em mais 180 dias, portanto em abril de 2012.
No entanto, segundo Osmar Costa, esse prazo é insuficiente para a conclusão de todos os trabalhos, principalmente pelas diversas interrupções devido às chuvas. Com isso, a previsão é que os serviços fiquem prontos em setembro deste ano.
A primeira etapa das obras, já concluída, começou em abril de 2008 e abrangeu um trecho de cerca de dois quilômetros, com início no trevo da Rodovia D. Pedro I, seguindo até o viaduto da via férrea. As obras foram executadas pela empreiteira Estrutural, vencedora de concorrência pública, e foram finalizadas em fevereiro de 2010. Devido principalmente às condições climáticas, a conclusão dos serviços sofreu um atraso de quatro meses.
Projeto
Elaborado pela Secretaria de Infraestrutura, o projeto completo de duplicação da Estrada dos Amarais engloba a construção de duas pistas, canteiro central, guias e sarjetas, galerias para captação de águas pluviais, ciclofaixas, além da pavimentação das pistas.
Inclui a execução das pistas paralelas, inserção de retornos operacionais, acostamentos, construção de um viaduto sobre via férrea que corta o traçado da avenida e a implantação de sistema de sinalização de trânsito horizontal e vertical para veículos e pedestres.
Os serviços são executados por trechos para não causar a interrupção do trânsito, que é monitorado por equipes da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC). Enquanto, as obras são realizadas, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos cuida de manter a pista antiga em condições adequadas de tráfego.
O pagamento é feito por etapas, conforme e realização das obras previstas no cronograma contido no contrato. Isso só ocorre após medição dos serviços por técnicos da Secretaria de Infraestrutura e conferidos por integrantes do Departamento de Estradas e Rodagens do Governo do Estado de São Paulo.
Departamento de Comunicação - Decom
Prefeitura Municipal de Campinas
