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      30/05/2012 | ABAL - Encontros Musicais

      ABAL Campinas apresenta cenas de “As Bodas de Fígaro” na ACI (Rua Barreto Leme, 1474)

      A série Encontros Musicais, da ABAL Campinas, apresenta na próxima sexta-feira, 01 de Junho, às 20 horas, no auditório da Associação Campineira de Imprensa (ACI), localizado na rua Barreto Leme, 1474, Centro, um recital em duas partes. Na primeira, o público ouvirá o Coral Reluz, regido pelo tenor Cesar Kalau, em repertório que traz obras de Taize, Wait for the Lord e Nada te Turbe; um solo do soprano Marina Gabetta, Nella Fantasia (Gabriel’s Oboe); e ainda, de Emerson Batagini (Oh Santissima), L.V. Beethoven (Figlio Perduto – 7ª. Sinfonia), G.F. Handel, (Cantate Dominum, Alegra-te Sion) e Marco Frisina (Jesus Christ You are my Life).

      Na segunda parte, os cantores líricos Marina Miranda e Nádia Zanotello, sopranos; e o barítono Kaynan Consoli unem suas vozes em cenas da ópera de W. Amadeus Mozart, Le Nozze di Figaro. Serão ouvidos os seguintes momentos da ópera: Porgi Amor; Marina Miranda; Dove Sono; Nádia Zanotello; Hai gia vinta la causa, Kaynan Consoli; Sull'Aria, dueto com Nádia Zanotello e Marina Miranda; Final do segundo ato, com Kaynan Consoli e Marina Miranda; Deh Vieni non tardar, Marina Miranda; Cinque, venti, trenta, dueto com Kaynan Consoli e Nádia Zanotello e Crudel Per Che Finora, dueto com Kaynan Consoli e Marina Miranda.
       

      As Bodas de Fígaro, uma das óperas mais populares de Mozart, foi criada a partir da segunda peça da trilogia de Beaumarchais, La Folle Journée, ou Le Mariage de Figaro, de 1778. Trata-se de uma sátira à nobreza. Estreada em Viena em 1783, uma ópera de Paisiello, denominada Il Barbieri di Siviglia, foi um enorme sucesso e constituiu a oportunidade para Mozart se inteirar do drama de Beaumarchais. Seria no entanto inevitável que o libreto, resultado da primeira colaboração de Da Ponte com Amadeus Mozart, suprimisse as seções mais comprometedoras resultando numa obra claramente menos subversiva que o texto original. A composição de As Bodas de Fígaro iniciou-se no final de 1785, tendo a estreia ocorrido em maio do ano seguinte, em Viena. A obra foi bem aceite apesar de ter sido representada apenas em nove récitas. Em seguida, foi levada à cena em Praga onde teve recepção entusiástica, acabando por levar à encomenda de Don Giovanni, estreada na mesma cidade, no ano seguinte. Por outro lado, a reposição da ópera, em 1789 em Viena, conduziria à encomenda de Così fan tutte, tornando  As Bodas de Fígaro uma peça fundamental para a produção operística subsequente do compositor. Na última década do século XVIII e nos séculos seguintes, a obra foi alvo de várias traduções e adaptações, permitindo apresentações em teatros de toda a Europa e dos Estados Unidos, tornando-se uma das obras mais encenadas do repertório de ópera ocidental.

       

      Entrada franca.



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