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MP confirma retirada das sacolas plásticas descartáveis
A Associação Paulista de Supermercados (APAS) informa que o Conselho Superior do Ministério Público reconhece que é de salutar importância, sob o ponto de vista ambiental, a retirada das sacolas plásticas descartáveis do mercado de consumo. A APAS aguarda intimação do MP para apresentar uma forma de proteção ao consumidor.
A APAS informa que hoje, às 17 horas, estarão reunidos os supermercadistas do estado de São Paulo para avaliar a proposta que deverá ser levada para homologação do Ministério Público.
A ação cidadã de substituir as sacolas plásticas descartáveis por reutilizáveis é resultado de um movimento mundial em prol do desenvolvimento sustentável da humanidade, conforme demonstrado em todos os fóruns de debate na Conferência das Nações Unidas – Rio+20 e segue, também, a orientação do Governo Federal manifesta no Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), assim como a Lei de Resíduos Sólidos. Nesse sentido, a APAS assinou em maio de 2011 com o governo do Estado de São Paulo acordo para a redução da distribuição de sacolas derivadas de petróleo, de grande impacto na qualidade de vida das cidades, produzidas com material sabidamente não renovável.
Desde o início de abril deste ano, exatamente há 80 dias, os supermercados paulistas deixaram de distribuir 1,1 bilhão de sacolas plásticas descartáveis, com significativa redução de impactos sobre as cidades, como entupimento de bueiros, com consequentes benefícios para a população, especialmente a camada mais carente impactada pelas enchentes.
Cabe destacar a relevância do setor de supermercados para a economia no estado de São Paulo. De janeiro a maio de 2012, o índice de preços nos supermercados (IPS), medido pela Fipe, ficou em 1,44%, enquanto o IPC Fipe alcançou 1,56% e o IPCA/IBGE 2,24%. Com a capilaridade dos supermercados, a APAS que representa este segmento, reafirma seu compromisso de contribuir, positivamente, para a melhoria da qualidade de vida da população do Estado de São Paulo.
A APAS lamenta que interesses menores estejam na contramão do respeito ao cidadão e às gerações futuras ao defender a continuidade de políticas de desperdício, poluidoras e insustentáveis, inclusive com informações falsas e inconsistentes com o objetivo de induzir a população a erro de julgamento a respeito deste tema de grande interesse da sociedade paulista.
