COBERTURAS
Cidade: Campinas - SP
Cobertura por: Augusto Barretto
A presidente da ACIC - Associação Comercial e Industrial de Campinas, Adriana Flosi, assinou hoje, 09, durante o anúncio do início das obras da segunda fase do restauro da Catedral Metropolitana de Campinas, ofício endereçado ao IPHAN - Instituto de Preservação do Patrimônio Artístico Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, solicitando o tombamento da edificação com a finalidade de que a mesma torne-se coberta pela proteção federal, cumprindo assim a determinação da Constituição Federal Brasileira de que os bens culturais devem estar protegidos pelas três esferas: municipal (Condepacc), estadual (Condephaat) e federal (IPHAN).
A proteção requerida abrange a totalidade do edifício, sua ornamentação interna, o órgão Cavaillé-coll, o campanário e a capela do Santísssimo Sacramento.
Estavam presentes no encontro com a imprensa o Dr.Manuel Carlos Cardoso, o Presidente da Câmara Municipal de Campinas Campos Filho, o Arquiteto Ricardo Leite, a presidente da ACIC Adriana Flosi, o economista da ACIC Laerte Martins e o superintendente da ACIC Luiz Eduardo Drouet.
Após ao anúncio do início das obras da segunda fase do restauro da Catedral Metropolitana de Campinas, foram apresentados os indicadores e atividades programadas para Campinas e Região.
Os dados do SCPC de julho de 2013 mostram que as vendas do comércio varejista de Campinas e Região ficaram 7,96% menores que as de julho de 2012, e 3,95% acima de junho de 2013.
Os efeitos das reduções drásticas nas vendas, por ocasião das manifestações populares de junho p.p., juntamente com o baixo desempenho da economia, com a inflação em alta e o crescimento em baixa, continuam sendo os principais motivadores na queda do consumo.
Na avaliação do mês de julho de 2013 em comparação com o mês anterior houve, no entanto, uma expansão de 3,95%, mais por força do baixo nível de vendas do mês de junho, e auxiliado pela melhoria das vendas de julho de 2013, via pré-liquidações de inverno.
No acumulado do ano, janeiro a julho, observa-se que as vendas estão 2,56% menores que o mesmo período de 2012.
Na RMC o quadro é semelhante ao de Campinas, com as vendas de julho 7,74% menores que as de julho de 2012, ficando um pouco abaixo dos números de Campinas.
A inadimplência, no entanto, foi o grande destaque positivo do mês, com os números de carnês vencidos em julho de 2013, que ficaram 48,08% menores que junho de 2013 e 10,27% menores que julho de 2012.
No acumulado do ano, os números de carnês em atraso ficaram em 115.563, contra os 97.133 do acumulado de 2012, um crescimento de 18,97%. Em valores monetários, representam cerca de R$ 92,5 milhões que deixaram de circular no comércio de Campinas.
Na RMC esses números foram de 268.751 carnês vencidos e não pagos em 2013, 18,11% acima dos 227.548 carnês não pagos de 2012. Em valores monetários isso representa cerca de R$ 215 milhões que deixaram de circular no comércio varejista da RMC.
As perspectivas para o comércio até o final do ano são de uma recuperação no consumo, nesse segundo semestre (Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal), mas em patamares menores que os do ano passado, cerca de 4% contra os 6,5% de 2012.