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Aprovado requerimento do vereador Artur Orsi (PSDB) sobre convênio entre Prefeitura e BB.
Lagos vai ter que explicar onde foi usado os 30 milhões que era para a construção do teatro na Pedreira do Chapadão.
O vereador Artur Orsi (PSDB) teve dois, dos três requerimentos apresentados à Câmara, aprovados na última quarta-feira. Os pedidos acatados são referentes a informações sobre o convênio firmado entre a Prefeitura e o Banco do Brasil. Pelo acordo, a instituição financeira ficaria com a folha de pagamento da Administração municipal em contrapartida seria a responsável pela construção de um teatro na Pedreira do Chapadão.
O segundo requerimento de Orsi aprovado requer informações, também do Executivo, a respeito do repasse dos valores ao convênio médico dos servidores municipais ativos e inativos. No entanto, a Câmara rejeitou o pedido do vereador tucano convocando o secretário municipal de Finanças, Paulo Mallmann, para dar explicações sobre os “restos a pagar” da Prefeitura.
Os chamados “restos a pagar” foram apontados como um dos principais problemas financeiros da Prefeitura no ano passado. Trata-se de dívidas que não foram pagas até o dia 31 de dezembro. Essas despesas subiram de R$ 78 milhões para R$ 265 milhões, comprometendo quase 10% do orçamento anual.
Há menos de um mês, o diretor de finanças, Afonso Silva, disse em audiência na Câmara, que pretendia, ainda em fevereiro quitar pelo menos 70% desses dividendos e o restante seria pago em oito parcelas ao longo do ano.
“Queremos que o secretário explique o porque a Administração deixou essa bagagem de quase R$ 300 milhões de um exercício para outro. É um assunto da extrema relevância para o município. Se estamos sem obras no Oziel e porque temos que esse ano temos pagar uma dívida. Se estamos sem dinheiro para o Zoonoses (Centro de Controle de Zoonoses), se não tem recursos para investir no trânsito e porque temos restos a pagar”, disse o vereador.
Orsi afirma que a Câmara tem que saber para onde foi esse dinheiro das dívidas. “Temos que saber o que se deve. É para fornecedor? Isso vai se transformar em uma bola de neve. Esse assunto é de extrema importância para ser discutido na Câmara. Temos que saber se serviços serão cortados, como a Prefeitura irá pagar isso. Essa Casa pode contribuir para ajudar a prefeitura a passar por essa situação caótica”, falou.
O líder do governo, vereador Francisco Sellin, disse que concorda com as preocupações de Orsi, mas há alguns fatos que devem ser considerados. “Não há necessidade de o secretário vir aqui explicar. Há 20 dias, representantes da secretaria de finanças esteve na Câmara explicando o balancete do último quadrimestre do ano e falaram sobre o assunto. Daqui a quatro meses haverá novas explicações, com outras informações, onde serão esclarecidas todas as dúvidas”, adiantou Sellin.
Texto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas