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Recitais da Academia Campineira de Letras e Artes
Remy Reber
Violão Solo
Rémy Reber faz parte da nova geração de violonistas clássicos franceses de alto nível. Seu repertório é extremamente variado, contendo composições de todas as épocas, que ele toca com uma expressividade rara. Sua preferência vai ao repertório contemporâneo, no qual ele se destaca pela sua grande energia e presença cênica.
Rémy se formou em 2012 em Violão Clássico no Conservatório Superior de Paris, onde ele estudou com o grande compositor e amador do Brasil Roland Dyens, e com seu assistente Jean-Marc Zvellenreuther, após ter sido o aluno de Dominique Eder em Nancy e de Tania Chagnot em Paris. Recebeu o diploma do Conservatório Superior com menção honrosa, e continua atualmente sua formação em Mestrado de Violão com os mesmos professores. Ele pôde enriquecer sua experiência musical junto a grandes nomes do violão mundial, como Zoran Dukic, Pavel Steidl, Eric Bellocq, Olivier Chassain e Caroline Delume.
Em 2011, ele participou da criação de Rêve d'un chemin, de Francisco Alvarado com a orquestra do Conservatório superior de Paris, e tocou Nebula Chroma de Cyril Michaud no concurso internacional de composição Maurice Ohana, peça que recebe o primeiro prêmio da competição. Ele se produziu igualmente em dois ensembles de violões, regidos por Leo Brouwer e por Roland Dyens para o Festival Internacional de Violão de Paris.
Quando ele entra no Conservatório Superior de Paris, ele descobre a improvisação livre com Vincent Lê Quang e Alexandros Markeas, mestres na disciplina. Seu entusiasmo por esse tipo de prática musical é imediato : uma grande liberdade expressiva compartilhada com músicos de vários orientes são a base de um círculo musical que se encontra semanalmente e se produz regularmente em concertos e intervenções artísticas (como por exemplo no Museu do Louvre, em Abril de 2013).
Rémy também participa de vários projetos teatrais, como ator e músico de palco. Ele interpretou o papel de Penteu nas Bacchai de Euripides (2011, Laure Petit, ENS). Em Rodogune de Corneille (2010, Hervé Charton, ENS), experimentou improvisação contínua durante 3 horas de apresentação, como um diálogo permanente com os atores da peça.
É com grande prazer que ele participa igualmente de projetos variados de música popular, sobretudo a brasileira. Recentemente, ele colaborou com o artista Tcheco Jakub Cermak e com Raísa França Bastos para o seu último CD, Démon v Parizi, produzido pelo label Indies Scope.
Rémy Reber acaba de fundar o « Duo des Quatre Vents », duo dos quatro ventos, com a cantora mezzo soprano Daphne Souvatzi. Juntos, eles propõe ao público o espetáculo ¡Anda, Jaléo!, recital de melodias espanholas.