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Jonas Donizette discute empreendimento tecnológico com a R-Crio
Empresa pretende instalar em Campinas banco de congelamento de células-tronco a partir de dentes de leite
O prefeito Jonas Donizette recebeu na tarde desta terça-feira, 23 de julho, diretores da empresa R-Crio, que pretende instalar em Campinas um banco de congelamento de células-tronco a partir de dentes de leite. Segundo os diretores, o projeto é inovador e o banco, com o tempo, deve operar em nível nacional com a coleta distribuída a partir de Campinas para todo o país. A previsão é que o banco comece a funcionar em março.
“Fico feliz por terem escolhido Campinas, que tem tradição de tecnologia e de inovação”, disse o prefeito. Ele enumerou os “ingredientes da cidade” para atração de negócios e empresas: qualidade de vida, trânsito previsível, ampliação do Aeroporto de Viracopos e a vocação do município pela prestação de serviços.
O secretario de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Samuel Rosilho, disse que os diretores terão em Campinas o ecossistema apropriado para a instalação do banco, porque a cidade oferece mão de obra qualificada, além de abrigar empresas limpas, de qualidade e de tecnologia. O banco gerará empregos para técnicos, pesquisadores e na área administrativa. Os diretores preveem um faturamento de R$ 50 milhões ano no primeiro ano de funcionamento.
O secretário também se comprometeu a empenhar-se nos tramites para a instalação do banco e posteriormente ao seu funcionamento. “A determinação do prefeito é que a secretaria tenha uma relação próxima com as empresas que decidiram-se vir e investir em Campinas”.
O diretor do Comitê Científico e dentista, José Ricardo Ferreira, explicou que a ideia é que o banco se torne, em pouco tempo, a ser um centro de treinamento e pesquisas para terapia celular para tratar doenças e lesões através da substituição de tecidos doentes por células saudáveis. Segundo ele, o banco não irá competir com laboratórios de células-tronco do cordão umbilical.
As células-tronco a partir da polpa do dente de leite se diferenciam das células-tronco do sangue do cordão umbilical. “A aplicação das células-tronco a partir da polpa de leite é para recuperação de tecidos e órgãos e lesão de medula. As do cordão umbilical é para doenças do sangue”, explicou o Ferreira. Ele veio acompanhado também de outros dois diretores, Fabricio Silva e Rogério de Oliveira Andrade.
