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Fotógrafa brasileira radicada na França expõe no Polo Arqdec Interior
Fotos que compõem o projeto I See Hearts poderão ser vistas de 11 de outubro a 1º de novembro, com entrada franca
Imagens de corações nas ruas de Paris (França), ou em Inhotim, (Minas Gerais); em Londres (Inglaterra) e Lecce (Itália), na capital paulista, em Campinas (São Paulo), ou no Rio de Janeiro. Nada escapa ao olhar sensível e apurado da fotógrafa Caroline Vargas, que captura com sua câmera esses corações tal como eles se apresentam, sem qualquer interferência ou produção. O trabalho da artista poderá ser visto em Campinas entre os dias 11 de outubro e 1º de novembro, durante a exposição I See Hearts (eu vejo corações), a ser realizada na sede do Polo Arqdec Interior (Rua Odila Maia Rocha Brito, 169, Nova Campinas). A exposição, com entrada franca, integra a programação o 7º Festival Hercules Florence de Fotografia, maratona fotográfica que reúne grandes profissionais e promove extensa lista de atividades em vários pontos de Campinas. A mostra permanecerá aberta de segunda à sexta, das 14h às 18h. Para a visitação é necessário realizar agendamento pelo telefone 19.3255-4992.
A artista brasileira radicada em Paris, onde estuda moda no Instituto Marangoni desde 2011, dedica-se ao projeto I See Hearts – denominado por ela como `em andamentro´ – desde 2010, quando fotografou o primeiro coração, um semáforo da Rua Roi Des Siciles, em Paris. De lá para cá, foi impossível não mirar sua câmera para as inúmeras possibilidades de corações que surgem à sua frente.
A exposição no Polo Arqdec Interior será composta por 11 fotografias em 60 x 40, oito em 30 x 20 e 12 fotos Instagram de 20 x 20. Estarão retratados corações no céu, no chão, corações esmagados, camuflados nas asas de uma pomba, evidentes ou não. A forma do coraçao é uma presença certa no olhar desta fotografa que enxerga a arte onde ela está e a capta de maneira precisa.
Caroline Vargas desenvolveu sua paixão pela fotografia durante a faculdade de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), SP, e a vocação se estendeu para a fotografia de moda. Atualmente, divide-se entre o projeto I See Hearts e a produção e fotografia de moda.
Caroline Vargas
Serviço :
Exposição I See Hearts - fotógrafa Caroline Vargas
Local: Polo Arqdec Interior. Rua Odila Maia Rocha Brito, 169, Nova Campinas, Campinas, SP
Data: 11 de outubro a 1º de novembro
Horário : de segunda à sexta, das 14h às 18h
Entrada franca (necessário realizar agendamento pelo telefone 19. 3255-4992)
7º Festival Hercules Florence de Fotografia de Campinas
“Impressões do Olhar” é o tema da 7ª edição do Festival Hercule Florence de Fotografia de Campinas, o maior do gênero no interior do estado de São Paulo e um dos mais representativos do país. A cidade será tomada por um mar de imagens de estilos variados que destacam o olhar criativo e aguçado de quem passa. Durante todo o mês de outubro, serão realizadas mais de 15 exposições de fotógrafos amadores e profissionais, em 20 locais espalhados pela cidade.
A Oficina Cultural Hilda Hilst oferecerá uma programação especial de oficinas e workshops relacionados à fotografia. O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas mais uma vez abrirá suas portas para palestras e mostras fotográficas participantes da agenda do festival.
O final de semana mais intenso será no Hopi Hari, dias 5 e 6, com palestras, exposições e atividades interativas com o público como caminhadas fotográficas e concurso de imagens.
Entre os destaques, teremos a mostra inédita comemorativa aos 13 anos da edição brasileira da revista National Geographic, no hall do Teatro Brasil Kirin, com sete de seus principais fotógrafos: Izan Petterle, Luciano Candisani, Rodrigo Baleia, Adriano Gambarini, Roberto Linsker, João Marcus Rosa, Maurício de Paiva. Haverá também uma exposição coletiva no CIS Guanabra/Unicamp (Estação Guanabara) dos fotógrafos Tiago Navas, Dario Mendes, Ricardo Lima, Antoninho Perri e Antonio Scarpinetti e Manoel Marques.
Ainda, como parte do festival de fotografia Hercule Florence será feita a primeira edição no Brasil da exposição internacional e itinerante ‘The Sweet and Sour Story of Sugar’ (‘Açúcar: Um Doce Meio Amargo’), no Museu de Arte Contemporânea de Campinas.
O fotografo João Zinclar, falecido em janeiro deste ano, será homenageado na Mostra Luta. Parte integrante do Festival Hercule Florence, a sexta edição da Mostra, que acontece no Museu da Imagem e do Som de Campinas, fará uma retrospectiva das principais mobilizações ocorridas nestes últimos meses, além de dar visibilidade às lutas históricas da classe trabalhadora. Ainda no MIS, a mostra “#Manifestação” com o coletivo de jornalistas fotógrafos formado por Martinho Caires, Carlos Rincon, Gui Galembeck, Tatiana Ribeiro, Denny Cesare, Edu Fortes, Touché , Pedro Amatuzzi.
“Este festival está crescendo porque a cada ano conseguimos mais parceiros, porque as pessoas estão se dando conta de que Hercule Florence está para a fotografia assim como Carlos Gomes está para a música aqui em Campinas. Campinas, não é a capital da fotografia, mas sim o berço onde tudo foi criado, e estamos trabalhando para elevar a cidade a este patamar”, destaca o curador do Festival, Ricardo Lima.
O Festival Hercule Florence tem o apoio da Região Metropolitana de Campinas, das Secretarias de Educação e Turismo de Campinas, Shopping Center Iguatemi Campinas, Hopi Hari, Instituto Hilda Hilst, National Geographic, Nikon e Epson.
O Festival
Em 2007, foram criados dois eventos simultâneos sobre fotografia: Semana Hercule Florence e do Seminário Imagem e Atualidade da PUC-Campinas, este último iniciativa do repórter fotográfico Ricardo Lima e dos professores da Universidade Nelson Chinalia, Flávio Shimoda, Seiji Hiraide e Sidney Tamai. Em 2008, a realização simultânea da segunda edição do evento contou com a parceria da Prefeitura de Campinas, do Núcleo de Fotografia de Campinas (NUFCA), e do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas. Em 2009, ocorreram colaborações individuais e de outras instituições como o professor do Instituto de Arte da Unicamp e editor da revista Studium, Fernando Tacca, do centro de Memória da Unicamp, do Sesc Campinas e de outros apoiadores. Essas colaborações fizeram crescer, e muito, o número de eventos fotográficos na cidade de Campinas. Em 2010 cresceu expressivamente o número de participantes e de apoiadores. Em função deste crescimento, e das atividades de fotografia ocorridas durante o mês de agosto, a quarta edição recebeu o nome de “Festival Hercule Florence” para amparar, convergir e gerar sinergias de todas as atividades ligadas à fotografia e garantir a qualidade na diversidade e na complexidade do evento. Os organizadores do Festival entendem Campinas como uma das origens da fotografia mundial em razão do trabalho desenvolvido por Hercule Florence. Essa é a maneira objetiva de pensar e preservar uma forma ampla de participação e organização do evento.
Hercule Florence: um precursor
Hercule Florence foi um francês radicado no Brasil que morou boa parte da sua vida em Campinas, interior de São Paulo. Dedicou-se a diversas atividades, mas por toda sua vida, o desenho manteve-se constante, seja como atividade profissional ou simplesmente lazer. Com um perfil empreendedor e inventivo empenhou boa parte do seu tempo em pesquisas e experimentos em reprodução de imagens. Seu esforço nesse sentido culminou com a criação independente de um processo fotográfico muito semelhante ao processo fotográfico desenvolvido na Europa por Niépce e Daguérre, no mesmo período, 1832/1833. Florence batizou sua criação de “Photographie”, seis anos antes da primeira menção a esta palavra na Europa, atribuída ao britânico John Herschel.
Serviço
7ª edição do Festival Hercule Florence de Fotografia de Campinas
Tema: “Impressões do Olhar”
Quando: De 2 a 27 de outubro