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Comgás aproveita a entressafra da cana-de-açúcar para estimular a venda do Gás Natural Veicular
Entre as ações da empresa estão a redução do preço do GNV e divulgação da economia de mais de 50% no custo comparativo com outros combustíveis, localização estratégica de rede de postos de abastecimento e parcerias com concessionárias e veículos frotas para a conversão dos motores.
A elevação do preço do Etanol nesse período da entressafra da cana de açúcar deve aumentar a procura pelo Gás Natural Veicular – GNVA, já que a economia proporcionada está variando de 48% a 51%. Aproveitando-se dessa grande vantagem econômica, a Comgás está intensificando as ações de esclarecimento sobre os benefícios do GNV na sua estratégica rede de postos de abastecimento localizados na sua área de concessão.
Somente na área de concessão da Comgás (Região Administrativa de Campinas, Região Metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba e Baixada Santista) existem 320 postos de abastecimento em operação. Desses, 12 estão situados em Campinas e 32 estão na RMC.
A empresa também investiu em uma oferta mais agressiva para emplacar o GNV e reduziu, no último trimestre, o preço do Gás Natural Veicular em R$ 0,13, em média, para o consumidor final, chegando a R$ 1,599 o metro cúbico.
Entre as ações dessa campanha, a Comgás passou, ainda, a firmar parcerias com concessionárias de veículos 0km localizadas em sua área de concessão para oferecer a conversão para o gás no momento da compra do veículo, mantendo a garantia do veículo e fortalecendo o desenvolvimento de novos canais de vendas para frotas e taxistas.
Para os motoristas interessados em realizar a conversão em seus automóveis usados, o kit GNV o kit está sendo comercializado a partir de R$ 2.500,00, lembrando que o preço varia de acordo com o ano do veículo, tecnologia do kit e volume do cilindro.
Comparativos
A Comgás disponibiliza em seu site (www.comgas.com.br) um simulador de consumo para que os motoristas possam analisar a diferença dos preços entre os combustíveis veiculares e instalou em toda a rede de postos que comercializam o GNV placas comparando o custo por quilômetro rodado com o gás e com a gasolina. Os cálculos demonstram que o motorista que usa GNV roda duas vezes mais do que os que usam os demais combustíveis, principalmente o etanol hidratado e a gasolina.
Atualmente, o preço médio do m³ do GNV no Estado de São Paulo está em R$ 1,654/m³ e o rendimento médio é de 12,5km com 1m³ de gás, enquanto o rendimento médio com a utilização gasolina e etanol é de 10 e 7 km/litro, respectivamente. Comparando o custo atual dos três combustíveis, o GNV apresenta o melhor custo-benefício, com o valor de R$ 0,132 por quilômetro rodado, contra R$ 0,253 do etanol e R$ 0,271 da gasolina.
GNV X Etanol
De acordo com Sergio Silva, diretor de Marketing, Planejamento e Suprimento da Comgás, se o aumento do etanol, devido à entressafra, for similar ao registrado no ano passado, a competitividade com o GNV chegará a 53% (o fator de reajuste da entressafra anterior foi de R$ 1,966 / 7 = R$ 0,281).
A entressafra corresponde ao período de plantio e a reforma dos canaviais, que deve começar no final de março de 2014. Historicamente, durante esse período, os preços do Etanol e derivados de cana-de-açúcar sobem. Segundo pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), na entressafra anterior (novembro/12 a maio/13), os valores do etanol na bomba tiveram reajuste de 10,97%.
No período, o preço do litro do etanol variou de R$ 1,759 (mínimo) a R$ 1,952 (máximo). Nas últimas três entressafras da cana-de-açúcar o preço do etanol variou de 6,35% (nov/11 a maio/12 - de R$ 1,818 a R$ 1,925) a 36,58% (nov/10 a maio/11 - de R$ 1,591 a R$ 2,173).
A Comgás oferece Gás Natural Veicular na sua área de concessão desde 1993. Atualmente, o GNV representa 5% do volume total de gás distribuído pela Comgás (275 milhões de m3 em 2012).
Sergio Silva explica que a proposta é estender as ações em prol ao aumento do consumo do Gás Natural Veicular além do período da entressafra, uma vez que elas reforçam a aposta da empresa no segmento automotivo e na produção de um combustível limpo e econômico, que merece ter atenção na matriz energética do País.
“O segmento de GNV sempre foi uma alternativa interessante para os consumidores, entretanto, o aumento do poder aquisitivo da população, seguido do forte movimento de renovação da frota, ocorrido nos últimos anos, retirou do mercado uma parcela de veículos que consumiam gás natural. É preciso desmistificar o gás natural e coloca-lo na agenda do País”, diz.
Sobre a Comgás
Maior empresa de distribuição de gás natural do Brasil e trabalha para ser a maior e melhor da América Latina. A empresa tem aproximadamente de 10mil km de redes em operação em sua área de concessão: Região Metropolitana de São Paulo, Região Administrativa de Campinas, Baixada Santista e o Vale do Paraíba. Essa área concentra cerca de 25% do PIB Brasileiro.
Atualmente, a Comgás atende a mais de 1,3 milhão de clientes, sendo a maior parte deles (mais de 99%) do segmento residencial, foco estratégico da companhia. Mas é o mercado industrial que consome o maior volume de gás distribuído pela companhia: mais de 70% de todo o gás vendido. A Comgás ainda atende comércio, o setor automotivo, projetos de termo e cogeração.