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Premiados do Concurso de Canto cantam em homenagem aos 113 anos do CCLA
Ana Carolina _Marchi Jorge Trabanco_ Denis Carvalho_ Camilo Calandreli_ Karen Stephanie
Nesta sexta-feira, dia 31/10, às 20 horas, o Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA), (rua Bernardino de Campos, 989, Centro, tel. 3231-2567) atinge 113 anos de fundação e comemora com o recital dos vencedores do 7º. Concurso Estímulo para Cantores Líricos, realizado em 28, 29 e 30 de setembro, em que se sagraram vitoriosos como a Melhor Voz Feminina, a soprano Ana Carolina Marchi, Melhor Voz Masculina, o barítono Jorge Trabanco, o Melhor Intérprete de Carlos Gomes, o tenor Denis Ribeiro de Carvalho, a Voz Jovem Revelação, a soprano Karen Stephanie e o Melhor Intérprete de Carlos Gomes – Canções, o baixo Camilo Calandreli. Esses jovens valores da música lírica receberão certificados alusivos às classificações obtidas e suas respectivas premiações.
Em seguida, brindarão ao público presente um programa especial, acompanhados pela pianista oficial do certame, Ana Carolina Sacco, e ainda, pianistas convidados, Natália Spostes e Tiago Cruz. No repertório desse recital encontram-se: Quem sabe?! (C. Gomes), Vocalise, de Rachmaninoff, e Je veux vivre, da Romeo et Juliette, de Gounod, com Ana Carolina Marchi; Vanto io pur (Il Guarany), Ch’ella mi creda, libero e lontano, (La Fanciulla del West, de Puccini) e Nessun Dorma (Turandot, de Puccini), com o tenor Denis Carvalho; Povero Nacqui (Salvator Rosa), Der Kontrabandiste (Schumann) e Vou-me embora pra Pasárgada (Guerra-Peixe), com Jorge Trabanco e La Preghiera del Orfano (C. Gomes) e Che il bel sogno di Doretta (La Rondine – de G. Puccini), com Karen Stephanie.
Os certificados serão entregues pela primeira dama, Sandra Ciocci, representando a Prefeitura Municipal de Campinas; pelo CCLA, através do presidente eng°. Marino Zigiatti e pelo presidente da ABAL Campinas, Alcides Acosta. O concurso integrou as comemorações do Mês de Carlos Gomes, desenvolvido em setembro, com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura.
O Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA) é uma entidade cultural particular e sem fins lucrativos, fundada em 31 de outubro de 1901, na cidade de Campinas, por um grupo de cientistas, artistas e intelectuais que decidiram criar uma instituição em que pudessem se reunir para o estudo e a produção de atividades científicas e artísticas. O pioneirismo da ideia, notável em termos do Brasil do século passado, e a conciliação com os ideais positivistas e republicanos vigentes no período, ressaltam a importância da cidade de Campinas naquele momento. Durante as primeiras décadas do século 20, o CCLA reuniu e promoveu grande parte das produções culturais da cidade. Nas primeiras décadas do século 20, o CCLA tornou-se cada vez mais respeitado por sua impressionante trajetória e contínua promoção de atividades artísticas e culturais, envolvendo as linguagens tradicionais e aquelas típicas da sociedade contemporânea.
O CCLA conta hoje com uma biblioteca de 150.000 volumes, uma Pinacoteca e dois museus, dedicados ao Maestro Carlos Gomes e a Campos Sales. Conta também com galeria de arte, Sala de Leitura, Vitrine Cultural e Auditório para 220 pessoas. O auditório já cedeu seu palco para espetáculos como o Monólogo de Procópio Ferreira e para a apresentação de artistas como Regina Duarte, entre outros de repercussão nacional e internacional.
Na década de 1950 o Centro de Ciências, Letras e Artes criou o primeiro cineclube de Campinas. Personalidades de projeção nacional, nascidas ou não em Campinas no século 20, mantiveram estreitos vínculos com o CCLA, participando de sua fundação e de suas atividades. Em 1961, quando o CCLA comemorou 60 anos, a instituição promoveu uma série de palestras, representativas do “Panorama da Cultura no Brasil”. Participaram alguns dos grandes nomes da cultura brasileira na época, como Antônio Cândido, Júlio de Mesquita Filho, Florestan Fernandes, Dami Souza Santos, Mario Schenberg e o professor Pietro Maria Bardi, que expôs desenhos originais de Lasar Segall. Foram presidentes do CCLA, entre outros: Bráulio Mendes Nogueira, Elisiário P.Palermo, Rodolfo Bueno, Herculano Gouveia, Francisco Isolino de Siqueira e Álvaro Cotomacci. Entre 1994 e 1997 o Centro teve a primeira presidente feminina, a professora Daiz Peixoto, em cuja gestão foi totalmente modernizado o Museu Carlos Gomes, com o apoio de Fúlvia Gonçalves e da Fapesp. Nos últimos anos o CCLA tem sido presidido pelo Dr.Marino Ziggiatti, que desde a década de 1950 participa de alguma forma das atividades do Centro, sempre lutando pelo seu reconhecimento e valorização.
Entrada franca.