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A foice e o martelo
venceram o verde e amarelo.
O exército por sua vez,
nem brasileiro, nem português,
mudou de lado e nada fez.
Os políticos dizem, somos contrários,
mas já receberam seus salários.
Brigar para que?
Estamos aqui, graças as urnas
dos salafrários.
Soldado poeta, onde estás?
A bandeira das treze listas
esta inquieta com a multidão.
Quem poema de ordem,
nos escreve nesta escuridão?
Guilherme de Almeida, em tuas cinzas nasceu uma semente.
Ela vingou e seu tronco ergueu,
com grandes galhos todo povo acolheu.
A folha verde com flor amarela,
da força ao jovem que não foge da guerra.
A máfia vermelha veio roubar o Brasil,
encontrou um povo amável, mas também hostil.
Chegou a hora de dizer, não!
O verde e amarelo é nosso coração !
Augusto Barretto