• NOTICIAS

      28/11/2014 | Dor e a dor crônica

      A dor pode ser definida como uma experiência pessoal, individual, subjetiva e desagradável, que descrevemos em termos de lesões, por exemplo, uma sensação de queimor, ou facada. Ela é sentida e interpretada pelo sistema nervoso, envolvendo nervos, medula e cérebro.

      Desígnio bíblico a atormentar a humanidade desde tempos imemoriais, a dor é um grande motivador para o avanço da medicina. A principal causa de ida ao médico.

      A dor é um alerta de que algo não vai bem. O problema surge quando ela se torna de difícil controle, ou longa duração, sendo considerada crônica, se perdurar por mais de três meses. Na maioria das vezes a dor tem uma ou mais causas identificáveis. Tratando-se as causas, controlamos a dor.

      Há ocasiões em que a causa é clara, mas os tratamentos convencionais não são indicados, como no idoso com restrições ao uso de determinados medicamentos ou a cirurgias, acometido por artrose do joelho, ombro ou coluna, por exemplo. Há também os casos de dores do câncer e as lombalgias crônicas. E algumas em que a causa não é ainda bem explicada, como a fibromialgia, as enxaquecas, entre outras.

      Sabemos hoje que inúmeras alterações no sistema nervoso são responsáveis pela dor crônica. No Brasil, ela ataca cerca de 60 milhões de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. Mas é justo que o paciente conviva com a dor, comprometendo a sua qualidade de vida?

      Existem soluções neurológicas para o controle da dor crônica. Os tratamentos clínicos incluem, inicialmente, o correto diagnóstico de sua causa pelo médico e sua classificação em Dor Nociceptiva, (lesão física, por exemplo, por trauma,  osteoartrite, pós-operatório), Neuropática, (lesão ou disfunção do sistema nervoso, tais como neuralgia pós-herpética, neuralgia do trigêmeo, neuropatia diabética e lesão na medula espinhal), ou Mista (associação das duas anteriores: dor cervical que se irradia pelo membro superior, lombociatalgias e dor oncológica, entre outras). Em seguida, procedem-se aos tratamentos que cada caso exige.

      Nas clínicas de dor, a atuação de equipes multidisciplinares, associada às técnicas de Neurocirurgia Funcional, ao emprego de tecnologias de ponta e à correta utilização de fármacos estrategicamente prescritos – incluindo a reabilitação e a avaliação para a prática de atividade física adaptada – conduzem à plena reabilitação do doente.

      O objetivo é, antes de tudo, priorizar a qualidade de vida dessas pessoas a partir do diagnóstico  preciso e do controle da dor. Porque, por princípio, dor não é normal!

       Dr. Antonio Sergio Barata Cavalcante­­­­. CRM SP-51379

      Neurocirurgia Funcional, Terapia Antálgica





  • VIP IN TOUCH

  • CONTACT

  • LINKS

  • Revista Vip Virtual

  •