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      23/02/2015 | ABAL - Encontros Musicais

      Reabertura dos recitais da ABAL-Campinas

      Vera Bréscia, Laura Duarte e Vicente Montero, com Carlos Wiik ao piano.

      Recitais dedicado à música lírica produzidos há mais 33 anos pela ABAL-Campinas, os Encontros Musicais retornam nesta sexta-feira, dia 27, às 20 horas, ao auditório da ACI (rua Barreto Leme, 1479, Centro, tel. 3234-2591). Haverá a participação do soprano Laura Duarte; do mezzosoprano Vera Pessagno Bréscia e do tenor Vicente Montero, com Carlos Wiik, ao piano. No programa figuram somente peças brasileiras de compositores como Heitor Villa-Lobos, Joubert de Carvalho e Catulo da Paixão Cearense, Jayme Ovalle e Babi de Oliveira.

      Este concerto abre a temporada 2015, que oferecerá 23 concertos gratuitos ao público de Campinas, dentro da proposta da entidade que é proporcionar palco e público para os artistas líricos em início de carreira e, também, para cantores que integram o quadro associativo e pertencem ao elenco estável da ABAL Campinas. Em 2014 foram realizados 23 recitais ao longo do ano.

      A diretoria da ABAL para o biênio 2014-2016, eleita em 2014, é presidida por Alcides Acosta e integrada por Antoine Kolokathis (vice-presidente), Chiquinho Costa (diretor artístico), Vicente Montero (tesoureiro), Marina Gabetta (diretora social), Sara Valadares Ribeiro dos Santos (diretora secretária), José Eduardo Gagliardi Florence Teixeira (diretor de Marketing), João Gabriel Bertolini (diretor adjunto). A entidade conta ainda com os Conselhos Deliberativo e Fiscal.
       

      Repertório

      A ABAL-Campinas homenageia neste primeiro recital o compositor Heitor Villa-Lobos, nascido em 05 de março de 1887. Heitor Villa-Lobos (1887-1959) é considerado o expoente máximo da música do modernismo no Brasil. No ano de 1915 Villa-Lobos começou sua vida profissional como instrumentista e com 19 anos de idade apresentou suas primeiras composições. Em 1922 participou da semana de arte realizada em São Paulo. No ano de 1923, viajou para a Europa e só voltou ao Brasil no ano de 1929. Muitas orquestras foram dirigidas por ele. Organizou um coral de 12.000 vozes em São Paulo no ano de 1931, acontecimento de grande importância na América do Sul. Fez várias viagens pelo mundo dirigindo com entusiasmo suas próprias composições. Recebeu grande incentivo de Debussy e Stravinsky. Em suas viagens pelo Brasil, fez pesquisas e anotou em seu diário as peças musicais do folclore brasileiro, que depois analisou e transformou em composições próprias. Sua produção é vasta e as obras que mais se destacaram foram os Choros, em número de 16. Durante sua vida recebeu 24 títulos do Instituto Musical da França. Era membro da Academia de Belas Artes em Nova Iorque e Comendador da Ordem de Mérito do Brasil. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque, e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música. Heitor Villa-Lobos faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de novembro do ano de 1959. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista.

      O tenor Vicente Montero escolheu colocar em seu repertório, neste recital, Modinha – de Jayme Ovalle e Manuel Bandeira; Poema para tuas mãos, de Babi de Oliveira e Augusta Campos; a Canção do Poeta do séc. XVIII: de Villa-Lobos e Alfredo Ferreira e o Lundu da Marquesa de Santos: Villa-Lobos e Viriato Corrêa

      Laura Duarte (soprano) interpreta de Heitor Villa-Lobos peças extraídas da Floresta Amazônica, Cair da Tarde; Canção do Amor (Dora Vasconcellos); Tarde Azul e Melodia Sentimental. E o mezzo Vera Pessagno Bréscia apresenta de Villa-Lobos Nhapopê; as cirandas Os Três Cavalheirozinhos; Zangou-se o Cravo com a Rosa; A Maré encheu e Vamos todos cirandar; de Joubert de Carvalho: Maringá e do Catulo da Paixão Cearense: Luar do Sertão.

       

      Entrada franca.





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