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Hospital Sírio-Libanês anuncia construção de unidade em Campinas
A Prefeitura de Campinas e o Hospital Sírio-Libanês (HSL) anunciaram na manhã desta terça-feira, dia 18 de maio, a construção de uma unidade hospitalar na cidade. A previsão é de que as obras sejam iniciadas ainda este ano. Serão 30 mil m² de área construída, com 150 leitos, sendo 30 de UTI, Centro de Diagnóstico com equipamentos de ponta, Centro Cirúrgico e Pronto Atendimento.
A nova unidade do Hospital Sírio-Libanês, existente hoje está apenas na cidade de São Paulo, será construída na região Norte de Campinas, nas proximidades de outros importantes hospitais, como Unicamp, Centro Médico e Boldrini. A previsão de investimentos na construção está na ordem de R$ 180 a R$ 200 milhões.
Entre os fatores para a escolha de Campinas para abrigar o novo hospital estão o fato do Município ser um polo acadêmico e tecnológico e a infraestrutura apresentada pela cidade, que hoje detém um PIB anual superior a R$ 20 bilhões.
De acordo com o prefeito, Hélio de Oliveira Santos, a vinda do Sírio Libanês é muito importante para Campinas, já que, além de atrair um verdadeiro centro de pesquisa e tecnologia na área médica, o hospital tem também uma vocação filantrópica. “O Sírio-Libanês vem trazer para Campinas o conhecimento dinâmico da área da saúde, as maiores tecnologias para manter a vida do ser humano, particularmente aqueles com doenças graves. Além disso, em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), trará pesquisas e investimentos em capacitação profissional”, explicou Dr. Hélio.
Atualmente, o Hospital Sírio-Libanês investe 10% da sua receita total em ações de filantropia. Deste montante – que em Campinas deverá corresponder a cerca de R$ 25 milhões – 30% é investido em atendimento de pacientes do SUS e 70% em capacitações e desenvolvimento de profissionais que fazem parte desse Sistema.
Ainda segundo prefeito, a primeira fase do hospital deve ficar pronta até dezembro de 2012. “A entrega da primeira fase, que prevê a construção dos 150 leitos deve acontecer até dezembro de 2012, porém, o projeto irá muito além, transformando o hospital em uma verdadeira cidade da saúde. Ali haverá um grande projeto que será apresentado na segunda ou terceira fase, compondo um complexo que dá atendimento não só a Campinas, mas a cerca de 40 milhões de pessoas que estarão ligados à Campinas, pela expansão do Aeroporto (de Viracopos) e a vinda do TAV (Trem de Alta Velocidade)”, completou o prefeito.
Para o Superintendente Corporativo do HSL, Gonzalo Vecina Neto, Campinas foi escolhida por seu potencial de desenvolvimento, como um grande polo. “Nosso objetivo é trazer para Campinas a mesma qualidade oferecida na capital paulista. Com a nova unidade que vamos construir na cidade, mais pessoas poderão contar com a mesma medicina de ponta e o mesmo calor humano que tornou o Hospital Sírio-Libanês em uma referência na área da Saúde”.
Gonzalo também citou o momento que o Brasil tem vivido em termos de crescimento em visibilidade internacional. “Nós estamos mirando no potencial de crescimento da região para os próximos cinco anos. Nós – Brasil - vamos ter um crescimento absurdo, já que o País está em uma posição muito singular com capacidade de produção de proteína vegetal, animal, de petróleo, de energia, de patentes, de tecnologia. Campinas vai ser um epicentro desta explosão, que está prometida desde a década de 70 e vai acontecer agora e o Sírio quer estar com Campinas nesta hora”, completou.
O representante do Hospital Sírio-Libanês também ressaltou que a entidade pretende trabalhar na unidade Campinas com profissionais campineiros, abrindo mais uma opção de mercado de trabalho para os profissionais de saúde que atuam na cidade.