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Funcionários da MRV na Escola de Alfabetização da empresa, em Campinas
MRV ENGENHARIA GANHA DESTAQUE EM RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NUMA PREMIAÇÃO PROMOVIDA PELA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP)
Com o Projeto Escola Nota 10, que tem levado cursos de alfabetização e de capacitação aos operários dos canteiros de obras da empresa em todo o País, a MRV recebeu Destaque em Responsabilidade Socioambiental durante o 22° Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental realizado no último dia 7 de junho na sede da entidade em São Paulo.
O prêmio Mérito Ambiental da Fiesp homenageia as empresas que se destacaram e trouxeram resultados significativos na implementação de projetos ambientais e sociais no Estado de São Paulo. Desde 1995, mais de 400 projetos foram inscritos e 24 empresas premiadas. Este ano houve recorde de inscrições, com 56 projetos apresentados por 46 empresas, sendo 27 de grande porte, 10 de pequeno porte e 19 na categoria de responsabilidade social. A categoria Destaque Responsabilidade Socioambiental foi criada em 2016 por sugestão do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp. E na estreia, a MRV foi premiada.
“Este prêmio veio coroar um trabalho educacional que realizamos há quatro anos de forma incansável nos canteiros de obras da empresa de todo o país e é um importante reconhecimento para as equipes de engenharia comprometidas com este trabalho e para o Instituto MRV que tem apoiado este projeto”, destaca Eduardo Fischer, presidente da MRV Engenharia e do Instituto MRV.
Fischer destaca que o projeto Escola Nota 10 tem como objetivo levar educação e cidadania aos operários para que eles se capacitem “e consigam transformar as suas vidas para melhor”. Neste período, foram implementadas mais de 150 escolas dentro dos canteiros de obras em 75 cidades do País e alfabetizados cerca de três mil operários.
A meta do Instituto MRV é inaugurar uma escola em cada canteiro de obra existente nas 142 cidades onde a empresa opera. “Não é uma meta ambiciosa”, observa Fischer. “Amadurecemos este projeto na empresa e hoje temos engenheiros que estão empenhados com a educação dos seus operários”, diz ele.
O presidente ressalta ainda um diferencial importante: a maioria dos operários estuda durante o horário de expediente. “Percebemos que a evasão dos alunos era menor se o curso fosse dado logo no início da jornada de trabalho”, conta. “Devido ao esforço físico necessário no trabalho da construção civil, muitos não teriam condições de frequentar as aulas depois de um dia de trabalho”.
O executivo não tem dúvidas de que o projeto em educação ajudou no aumento da produtividade na empresa. “A melhoria contínua dos processos construtivos e os investimentos constantes em educação, treinamento e qualificação da nossa mão de obra contribuíram para um ganho de produtividade em torno de 15% nos últimos três anos”, diz ele. Mas o ganho vai muito além do financeiro. “É gratificante ver um operário praticamente analfabeto conseguir escrever o seu próprio nome e ganhar autonomia e liberdade para agir em sociedade”, diz Fischer. “Este ganho ele levará para o resto da vida”, finaliza.
Foto: Roncon & Graça Comunicações