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VIDA INTELIGENTE EM OUTROS PLANETAS
O astrônomo Orlando Rodrigues Ferreira
O Centro de Ciências Letras e Artes (CCLA), abrindo as comemorações de seus 115 anos de fundação e atividade ininterrupta em Campinas, convida para a palestra “Astrobiologia e exoplanetas: a probabilidade da vida no Universo”, a ser proferida pelo Prof. Me. Orlando Rodrigues Ferreira, astrônomo, nesta quinta-feira, 27 de outubro, às 19h30, no auditório Eng. Marino Ziggiatti, do CCLA, Rua Bernardino de Campos, 989, Centro, Campinas/SP.
A Astrobiologia se associa com as demais áreas do conhecimento para estudar a origem, evolução e distribuição da vida no Universo. É uma ciência emergente e, atualmente, busca demonstrar que seu objeto de estudos baseia-se em fatos. A hipótese da existência da vida, além da que ocorre em nosso planeta, torna-se verificável cientificamente, mesmo que especulativamente.
A partir de 1988, quando foi descoberto o primeiro exoplaneta, ou planeta extra-solar, denominado de PSR B1957+20 b, os astrônomos passaram a desenvolver métodos de detecções e tecnologias inovadoras. Em 7 de março de 2009, a National Aeronautics and Space Administration (NASA) lançou o Telescópio Espacial Kepler com a missão de localizar exoplanetas na Via Láctea, principalmente orbitando nas Zonas Habitáveis (ZHs) das suas estrelas, sendo que até 4 de outubro de 2016 estão catalogados 3.533 exoplanetas e muitos outros para confirmações. Para se considerar a probabilidade de vida, fora da encontrada na Terra, é preciso compreender como a mesma surgiu em nosso planeta e quais as características físicas e morfológicas exoplanetárias. Estatisticamente podem existir incontáveis mundos no Universo conhecido, algo como de cinco a dez vezes mais planetas que estrelas e, estas, são incalculáveis em quantidade. Conforme esta extrapolação, somente na Via Láctea podem existir de um a dois trilhões de exoplanetas, explica o prof. Orlando Rodrigues Ferreira.
Entrada franca.
