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INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
A médica endocrinologista, Suzikelli Souza, explica porque cresceu a intolerância ou as alergias alimentares e como elas se manifestam no organismo. A especialista comenta ainda sobre a importância de se fugir da “bialimentação” e optar pela diversificação.
A qualidade e o perfil da alimentação têm se modificado ao longo dos anos, por uma série de fatores. Isso explica porque tem crescido o aparecimento da intolerância ou alergias alimentares nas pessoas. A análise é da médica endocrinologista, Suzikelli Souza, que explica que isso ocorreu pela mudança genética dos alimentos, enquanto o ser humano não teve a sua genética modificada. “Dessa forma, essa intolerância ou sensibilidade alimentar, se manifesta de diversas formas. Tecnicamente ela se dá pelo intestino preso, queda de cabelo, fadiga ou cansaço. O ser humano reconhece o que ele tinha como memória e não o que hoje a indústria de alimentos está oferecendo”, acrescenta a especialista. Portanto, o cuidado na escolha e preparo dos alimentos e da forma mais caseira possível, são aspectos importantes para uma alimentação saudável.
Bialimentação – Suzikelli Souza afirma que a “bialimentação”, hoje muito em moda, exemplifica a médica – “um dia frango e batata-doce e no outro, batata-doce e frango, precisa ser evitada e substituída pela diversidade alimentar”. Na família das proteínas, ela recomenda variar de forma alternada, em cada dia da semana, o consumo de ovo, peixe, frango, suíno e carne vermelha. Fazer um “pool de frutas” é outra sugestão da médica, mas sempre consumindo com equilíbrio e moderação.
“É preciso entender que o nosso organismo está apto para a diversidade alimentar e não para ficar restrito ao consumo de apenas dois ou três alimentos”, finaliza a endocrinologista.
Foto: Roncon & Graça Comunicações