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      25/04/2017 | Dia de Conscientização Sobre o Ruído

      Barulho ensurdecedor

      Dia Internacional de Conscientização Sobre o Ruído alerta para os perigos sonoros do dia a dia

      Maior vilão das perdas auditivas em grandes cidades é o fone de ouvido

      A sociedade nunca esteve tão barulhenta. No escritório são telefones, computadores, ar condicionado, conversas e até os cliques e “tectec’s” do teclado. Na rua, motores e buzinas de carro, ônibus e vendedores ambulantes que, quanto mais alto gritam, mais acreditam que vendem. Até em casa: secador de cabelo, aspirador de pó e o ronco da geladeira e do microondas.  Essa rotina, aparentemente inofensiva, pode trazer prejuízos significativos à qualidade de vida de quem está exposto a ela. Para chamar a atenção de todos para esse problema, existe o Dia Internacional de Conscientização Sobre o Ruído que, este ano, será celebrado no dia 26 de abril.

      A expressão “barulho ensurdecedor” faz todo sentido. A cóclea, principal órgão sensorial do ouvido, possui células ciliadas que codificam o som e o enviam para o nervo auditivo, responsável por encaminhar o estímulo que faz nosso cérebro entender a mensagem. Segundo Fernanda Matrone, fonoaudióloga da A Especialista Auditivos, quando há exposição a altos níveis de pressão sonora essas células podem morrer. “Tanto o trauma acústico, causado por um estouro muito alto, quanto a exposição constante a ruídos intensos, que esgota as células ciliadas até elas cansarem de trabalhar, podem causar a perda irreversível da audição”, conta Fernanda.

      A vibração que ressoa na caixa craniana quando estamos próximos a um som acima de 120 decibéis também pode matar as células. Aquele zumbido que nos acompanha após um show ou uma festa é uma perda temporária, evidenciando o cansaço das células que diminuem a intensidade do trabalho que exercem no nosso sistema auditivo periférico. “A tendência é que, com o descanso e restabelecimento do organismo, a audição também seja restabelecida”, explica a fonoaudióloga.

      O grande vilão

      Apesar de ser menos comum que os danos causados por trauma, é importante ficar atento para os perigos da exposição constante. O Ministério da Saúde já estipulou limites para essa exposição e o trabalhador que ocupa cargos em que pode estar sujeito a mais de 80 decibéis é protegido por leis que impõem o uso de protetor auricular e intervalos para descanso. No entanto, existem os ruídos do dia a dia, com os quais moradores das grandes cidades convivem e, pior, buscam camuflar ouvindo música em fones de ouvido. O tiro, neste caso, sai pela culatra, segundo Fernanda.

      “O fone, na verdade, potencializa os ruídos do entorno. Para evitar danos ainda maiores é necessário seguir uma regra básica: se alguém ao seu lado consegue escutar o que está ouvindo, é sinal de que você está exposto a um nível perigoso para sua audição”, alerta a fonoaudióloga, que sugere mais atenção aos pais de jovens que não abrem mão do hábito.

      Além da audição

      De acordo com a fonoaudióloga, o ruído pode causar ainda outros prejuízos ao corpo, como zumbido e insônia, dilatação da pupila e dor de cabeça, aumento da produção de hormônios da tireoide, aumento do ritmo do batimento cardíaco, aumento da produção de adrenalina e corticotrofina, contração do estômago e do abdômen, contração de vasos sanguíneos e reação muscular. “Os efeitos podem não ser imediatos, mas são cumulativos e dependem tanto do nível de pressão sonora e tempo de exposição, quanto da predisposição pessoal do indivíduo”, alerta Fernanda.

      Por isso, a ideia do Dia Internacional de Conscientização Sobre o Ruído é fazer 60 minutos de silêncio, entre as 14h25 e 14h26 do dia 26 de abril. Vale desfrutar dessa experiência para rever com que temos poluído nossa audição.
       

      Sobre A Especialista Auditivos

      A Especialista, ótica com 93 anos de mercado em Campinas, decidiu que era hora de voltar seu olhar para um novo sentido: a audição. Assim como os óculos já encararam a fase de serem evitados por questões de estética, o proprietário Paulo Rangel acredita que desenvolvendo o mesmo trabalho de excelência em atendimento, característico da marca, a rejeição aos aparelhos auditivos possa ser superado. Atualmente, mais de 80% das pessoas que precisam do equipamento não os utilizam.

      A Especialista em Auditivos comercializa produtos da marca Rexton, do Grupo alemão Sivantos, que tem 60 anos de mercado e está presente em mais de 80 países. Hoje, são 20 diferentes tipos de aparelhos, cada um com especificidades para atender diferentes deficiências. O tratamento do som é realizado em até 40 canais de processamento, o que traz ao usuário uma experiência auditiva de qualidade, já o gerenciamento de ruído inteligente proporciona conforto auditivo, evitando incômodos com sons muito altos e estridentes.

      #Barulho ensurdecedor #barulho #ensurdecedor



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