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      21/06/2017 | CIESP Campinas - Indicadores de Maio

      PESQUISAS CIESP-CAMPINAS – FACAMP

      ‘RETOMADA DOS INVESTIMENTOS DEPENDE DA APROVAÇÃO DE REFORMAS NO CONGRESSO’

      Mesmo diante de uma situação política grave, a economia dá alguns sinais positivos que mostram que ‘está conseguindo se descolar’ desses fatos. A afirmação é do diretor  titular da Regional Campinas do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), José Nunes Filho. No entanto, na avaliação do representante da indústria regional, “a retomada dos investimentos por parte dos empresários depende da votação das reformas (trabalhista e previdenciária) pelo Congresso”.

      Enquanto isso a indústria da região de Campinas continua em ritmo lento. Em maio o saldo foi negativo com 250 demissões. Já nos primeiros cinco meses de 2017 o saldo é positivo com 850 postos de trabalho criados na indústria regional.  Nos últimos meses 12 meses o saldo é negativo com 2,85 mil demissões. Conforme o diretor José Nunes Filho, “os números ainda estão muito distantes de cobrir a perda de mais de 15 mil postos de trabalho nas indústrias da região de Campinas, somando-se os anos de 2015 e 2016”. Esses números, juntamente com os dados das pesquisas Sondagem Industrial e Balança Comercial Regional, foram apresentados nesta manhã (21 de junho) pelo Ciesp-Campinas e Facamp.

      O diretor do Ciesp-Campinas acrescentou que alguns sinais positivos da indústria  regional estão na corrente de comércio exterior (soma das exportações e importações). “A corrente de comércio da região de Campinas em maio ficou em US$ 1,1 bilhão, crescimento de 19,8% quando comparada com o mesmo mês no ano passado, que foi de US$ 900 milhões”, explica Nunes.

      Para o economista da Facamp, José Augusto Ruas, a análise da Pesquisa Sondagem Industrial de Maio, mostra que alguns indicadores das indústrias da região de Campinas apresentaram sinais de melhora. “Com relação às vendas, 34,6% indicaram superior, 30,8% estável e inferior para 34,6%, em relação ao mês anterior. Já a produção industrial aumentou para 34,6%, permaneceu inalterada para 42,3% e diminuiu para 23,1%”. Ruas avalia que essa movimentação econômica por hora, “não deve melhorar por conta das turbulências apresentadas pelo cenário político”.





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