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PESQUISAS CIESP-CAMPINAS-FCAMP SEMESTRE FECHA COM MENOS DEMISSÕES E INDÚSTRIA ‘PODE TER ESTABILIDADE
A indústria da região de Campinas fechou o primeiro semestre de com saldo negativo de 200 demissões, bem menor que as 2,6 mil demissões registradas no primeiro semestre de 2016. No último mês de junho a indústria regional apresentou um saldo negativo de 900 demissões. Esses e outros números foram apresentados nesta quarta (19 de julho) pela Regional Campinas do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e pela Facamp, nas pesquisas Sondagem Industrial, Nível de Emprego e Balança Comercial Regional.
O vice-diretor do Ciesp-Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, afirmou que embora os números não sejam positivos, a diminuição no ritmo do desemprego na indústria regional, traz um alento para os próximos meses. “Sabemos que sazonalmente o segundo semestre sempre é melhor, em razão do pagamento das parcelas do 13º salário, por parte das empresas, o que sempre anima a economia, mesmo sabendo do alto grau de endividamento das pessoas físicas”. O representante do Ciesp-Campinas também ressaltou que mesmo com todos os “sobressaltos políticos” dos últimos meses, parece que a economia tem procurado seguir o seu próprio curso. “Esperamos que isso se mantenha nos próximos meses”, acrescentou.
O diretor do departamento de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas, Anselmo Riso, afirmou que a corrente de comércio exterior (a soma das exportações e importações) registrou US$ 1,1 bilhão em junho, contra US$ 900 milhões no mesmo mês de 2016, representando assim um aumento de 18,2% no fluxo de comércio exterior. Já as exportações em junho foram US$ 300 milhões e as importações US$ 800 milhões, resultando em um saldo negativo de U$ 500 milhões.
O economista da Facamp, José Augusto Ruas, afirmou que pelos dados apontados na Sondagem Industrial, a produção, as vendas e o nível de utilização da capacidade instalada da indústria regional registraram redução em junho. Ainda conforme Ruas, os dados apontam que o atual cenário econômico e político, inviabiliza o planejamento de longo prazo, entenda-se investimento, por parte das empresas.