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O QUE É IMPORTANTE SABER SOBRE O COLESTEROL
Médico Ricardo Campos recomenda a avaliação individualizada e sugere linhas de tratamento.
Adepto da Medicina Integrativa, o médico Ricardo Campos, alerta para a importância de se fazer uma avaliação individualizada dos níveis de colesterol das pessoas. Ele explica que o próprio organismo produz colesterol, que é transformado em hormônios, portanto as pessoas precisam entender a sua função e importância para o bom funcionamento metabólico.
O especialista explica que normalmente se dosam o colesterol bom – chamado HDL e o colesterol ruim, chamado LDL. “Analisando de forma isolada, quando o LDL está aumentado, nem sempre ele é o vilão. Na maioria das vezes quando o colesterol ruim é o único fator de risco aumentado, não traz grandes repercussões e não precisa entrar com nenhum tratamento específico. Por outro lado, sempre que o colesterol está aumentado, isso pode refletir um problema metabólico”, acrescenta Ricardo Campos.
Tratamento Individualizado – Nesse caso, o médico frisa que é importante individualizar o paciente e verificar se esse colesterol é um fator de risco ou não. “Isso pode ser feito através de outros exames – avaliações dos níveis de triglicérides, glicemia, insulina, ácido úrico e homocisteína (aminoácido produzido pelo organismo, cujos níveis elevados podem ser considerados fatores de risco para doenças cardiovasculares, trombose e acidente vascular). Outros fatores de risco também deverão ser avaliados, tais como, se é tabagista, se tem obesidade, algum antecedente de risco familiar e se já sofreu infarto, trombose ou AVC. Tudo isso precisa ser conversado com o paciente”, acrescenta.
Dessa forma, individualizando os fatores de risco desse paciente com o colesterol aumentado, o medico Ricardo Campos, afirma que a primeira linha de tratamento é fazer com que a pessoa tenha uma mudança no seu estilo de vida, melhorando a qualidade de sua alimentação e fazendo com que ela pratique alguma atividade física. O excesso de consumo de carboidratos de origem refinada prejudica o organismo, levando ao problema do colesterol alto.
Se após esse período isso não for suficiente para diminuir os níveis de colesterol, o médico sugere uma segunda linha de tratamento, “que na maioria das vezes pode ser feita com medicamentos fitoterápicos ou vitaminas, que vão controlar esses níveis”. O médico frisa que o medicamento pode ser uma ferramenta terapêutica, mas sempre em último caso.
Ricardo Campos ressalta que “o colesterol muito baixo não é bom, assim como o colesterol extremamente alto, para esses pacientes de risco, também não”.
Foto : Roncon & Graça Comunicações