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      23/10/2017 | ABAL CAmpinas - Encontros Musicais

      ABAL-Campinas apresenta recital de Árias de Ópera


      O teatro de ópera surgiu e tomou forma no século XVII, na Itália (em Florença). Representou uma evolução natural das peças do teatro grego, geralmente declamadas com voz projetada e, muitas vezes, apoiadas pelas vozes do coro. Na ópera, o texto é manifestado, geralmente, através de monólogos (árias) ou diálogos (duos, trios, quartetos e coros). Na próxima sexta-feira, 27/10, às 20 horas, no palco do CCLA (rua Bernardino de Campos, 989, Centro – Tel. 3231-2567), a ABAL Campinas apresenta um recital de árias de ópera reunindo a soprano paulistana, residente em Campinas, Joyce Lima Martins, a soprano amazonense Maria Augusta Bacellar e o tenor gaúcho Felipe Bertol. Esses cantores oferecerão, na oportunidade, um repertório de árias extraídas de grandes momentos de ópera, dos primórdios desta arte até o período romântico. Ao piano, acompanhamentos com José Francisco da Costa.
       

      O programa completo traz as árias da Salvator Rosa – Mia Piccirella (Carlos Gomes); Don Giovanni - Il mio tesoro (Mozart); Don Pasquale - Quel guardo il cavaliere (Donizetti), Rusalka - Měsíčku na nebi hlubokém (Dvorák); L´Arlesiana - È la solita storia del pastore, (Ciléa); Suor Angelica - Senza mamma (Puccini); Lucia di Lammermoor – Regnava nel silenzio (Donizetti); L´Elisir d´Amore - Una furtiva lagrima (Donizetti); La Bohéme  - Donde lieta usci (Puccini); La Bohéme  - Quando m´en vo (Puccini); La Bohéme – Si mi chiamano Mimi – (Puccini); Romeo et Juliette – Ah! Lève-toi, Solei! (Gounod); e La Traviata – È Strano... Sempre Libera, (Verdi).
       

      Joyce Martins nasceu em S. Paulo. Iniciou seus estudos com Lenice Prioli na ULM (Universidade Livre de Música), posteriormente estudou na FAAM e com Isabel Maresca. Atualmente segue orientações do maestro Gabriel Rhein-Schirato e do Prof. Dr. Angelo Fernandes, além de realizar correpetição com o pianista Rafael Andrade. É integrante do Ópera Studio do Theatro Municipal de São Paulo.  Foi laureada com a Medalha Carlos Gomes por sua contribuição no desenvolvimento do repertório operístico de Carlos Gomes, em Campinas/SP (2017). Premiada com a Medalha de Prata no "1st Berliner International Music Competition", na cidade de Berlim, Alemanha (2017), Prêmio Especial no "Concorso Internazionale Lirico Premio Boni" na cidade de Brescia, Itália (2017), foi vencedora do "V Concurso Jovens Solistas" da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (2016), premiada como Melhor Intérprete de Carlos Gomes no Concurso Carlos Gomes (2010), Concurso "Maracanto" (2009) e Concurso "Art Livre de Canto" (2008). Interpretou os papéis de Adina (L´Elisir d´Amore – G. Donizetti) na cidade de Augusta, Itália, sob a orientação do tenor Marcello Giordanni e direção de Enrico Stinchelli; Hanna (A Viúva Alegre – F. Lehár) no Theatro Municipal de São Paulo e no Auditório da Praça das Artes em S. Paulo, Elisetta (Il Matrimonio Segreto – D. Cimarosa) nas cidades de Campinas, Vinhedo e Cosmópolis e Dona Mercedes (Colombo – A. Carlos Gomes) no Theatro São Pedro/SP. Seu repertório sinfônico inclui obras como a "Grande Missa em Do menor" de W. A. Mozart, "Israel in Egypt" e "O Messias" de G. Haendel, o "Gloria" de Vivaldi, o "Requiem" de G. Fauré, o "Requiem for the Living" de D. Forrest e o "Magnificat" de J. Rutter. Cantou sob a regência de Roberto Tibiriçá (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais), Roberto Duarte (Orquestra do Theatro São Pedro) Ligia Amadio e Victor Hugo Toro (Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas) e de Álvaro Peterlevitz e Akira Kawamoto (Orquestra Sinfônica Municipal de Americana).
       

      Maria Augusta Bacellar é natural de Manaus, Amazonas. Iniciou os estudos como violinista com a Professora Ignês Braga e Canto, com a Professora Cleomar Feitoza. Desenvolve atualmente um trabalho técnico com o Dr. Ângelo Fernandes e Luisa Francesconi, em S. Paulo. Iniciou carreira em Le Nozze de Fígaro, no IV Festival Amazonas de Ópera. Seu repertório, além de concertos e recitais, inclui as seguintes obras: La Bohéme, Turandot, Tosca, Suor Angelica e Madame Butterfly, de Puccini; Nabucco, Rigoletto e La Traviata, de Verdi; Die Zauberflöte, Le Nozze di Figaro, Don Giovanni, Requiem, de Mozart; I Pagliacci, de Leoncavallo; Manon, de Jules Massenet; Carmen, de Bizet; L´Incoronazzione di Poppea, de Monteverdi; Missa em Si Menor, Paixão Segundo São João e Paixão Segundo São Matheus, de Bach; Bachianas Brasileiras n. 5 e A Floresta do Amazonas, de Villa Lobos; Carmina Burana, de Carl Orff; Os Diálogos das Carmelitas, de Poulenc; Requiem de Fauré e Stabat Mater de Rossini; Nona Sinfonia de Beethoven; dentre outras obras.
       

      O tenor Felipe Bertol é Bacharel em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a qual cursou sob a orientação de Caroline Abreu. No repertório camerístico, realizou importantes ciclos de canções, como "Winterreise Op. 89" de Schubert, "Liederkreis Op. 24" e "Dichterliebe Op. 48", de Schumann, apresentando-se em diversas cidades do Brasil, em Buenos Aires, na Argentina, no Museu da Música de Lisboa e nas universidades de Aveiro e Escola Superior de Música de Lisboa. Com a Orquestra Filarmônica da PUCRS interpretou os papéis de Florville e Bruschino Filho na ópera "Il Signor Bruschino", de Gioachino Rossini, sob a regência de Cláudio Ribeiro. Atualmente estuda com o tenor Paulo Mandarino e integra o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo, onde participou das montagens de "A Viúva Alegre", de Franz Lehár, como Cascadá e "La Scala di Seta", de Gioachino Rossini, como Dorvil.
       

      A série lírica Encontros Musicais é a atividade que popularizou a ABAL Campinas, Associação Brasileira Carlos Gomes de Artistas Líricos, entidade civil sem fins lucrativos, declarada de Utilidade Pública pela Câmara Municipal de Campinas pela Lei n°. 5844, de 16/10/1987. Sua importância para as tradições musicais da cidade em que o Maestro Antonio Carlos Gomes nasceu foi reconhecida por duas vezes com Diplomas de Honra ao Mérito, outorgados pela Câmara Municipal de Campinas, e por todos os meios de comunicação do Município. Em 2017 esta série atinge 36 anos de realização ininterrupta.
       

      Direção artística: João Gabriel Bertolini


      Entrada franca.


       





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